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MPT diz Luigi Bertolli sabia de trabalho escravo

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Em audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, diretor da empresa nega ciência de fatos revelados por flagrante, afirma que foi traído e provoca irritação de deputado, que vê desculpa-padrão
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São Paulo – O auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Renato Bignami afirmou na Assembleia Legislativa de São Paulo não haver dúvidas de que a empresa GEP tinha pleno conhecimento de existência de trabalho escravo nas confecções de suas roupas. Durante audiência pública para debater o flagrante ocorrido na capital paulista, Bignani disse ainda que há indícios de que os diretores da empresa sabiam que a Silobay, situada no bairro do Bom Retiro, era uma intermediária com oficinas clandestinas.  “A GEP tem domínio sobre todo o processo produtivo”, disse, frente à versão do representante da empresa de que houve traição por parte dos fornecedores.

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Redação - 18/4/2013

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