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Sindicato: 90 anos pela democracia

Linha fina
Dos desmandos do Estado Novo, à truculência da ditadura militar, contra a privatização e o desmonte do país pelos neoliberais. A história de 90 anos dos bancários é de luta pelos direitos de cidadania para todos
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São Paulo - Nos 90 anos de sua história, os bancários de São Paulo, Osasco e região foram protagonistas dos principais episódios da luta pelo fortalecimento da democracia no Brasil. Todas as vezes que os direitos dos trabalhadores e da cidadania estiveram ameaçados, a categoria cerrou forças com outros setores progressistas para fazer valer a justiça social.

Desde o Estado Novo de Getúlio Vargas, passando pela ditadura militar, às ameaças do neoliberalismo aos direitos dos trabalhadores e aos equipamentos do setor público, os bancários nunca se furtaram ao dever de sindicato cidadão.

“Temos muito orgulho da nossa história que merece ser contada e ter sua memória preservada”, afirma Juvandia Moreira, presidenta da entidade que nesta terça-feira 16 comemora nove décadas de luta pelo fortalecimento da democracia. “E temos mesmo muito que comemorar e muitas homenagens a prestar aos milhares de trabalhadores que ao longo de todos esses anos dedicaram suas vidas a defender os direitos da categoria e às lutas democráticas”, ressalta a dirigente, lembrando que os bancários foram os primeiros a conquistar mudanças que depois foram garantidos aos demais trabalhadores. Férias, jornada de seis horas, o primeiro instituto de aposentadoria, o fim do trabalho aos sábados, vales refeição e alimentação, direitos como participação no lucro dos bancos (PLR), igualdade de oportunidades, licença-maternidade ampliada, são apenas algumas dos avanços que surgiram da luta da categoria bancária.

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Redação - 15/4/2013

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