Pular para o conteúdo principal

Dirigentes discutem atualizações para segurança

Linha fina
Movimento sindical bancário se prepara para reunião sobre o tema com Polícia Federal e Fenaban em maio
Imagem Destaque

São Paulo – O Coletivo Nacional de Segurança Bancária discutiu propostas para a atualização da portaria 3233/12 da Polícia Federal (PF), que trata das atividades privadas e regula a fiscalização dos planos dos estabelecimentos financeiros.

A reunião é parte da mobilização dos trabalhadores a fim de cumprir prazo dado pela Coordenação-Geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP), da Polícia Federal, para as entidades que integram a Ccasp (Comissão Nacional de Segurança Bancária), como é o caso Sindicato, apresentem propostas para a portaria.

No debate, ocorrido na sexta-feira 25, foi discutido a inclusão de dispositivos que defendam com mais clareza a vida humana, além de penalizações mais fortes para os bancos que descumprirem a Lei 7.102/83, sobre segurança para estabelecimentos financeiros.

Durante o Grupo de Trabalho também foi aviltada a ideia de que a segurança bancária não fique restrita às agências, mas também nos correspondentes como correios, lotéricas e demais locais onde se realizam transações financeiras.

Uma das propostas apresentadas refere-se ao fim da redução do número de vigilantes no horário de almoço. Outra medida discutida é a proibição do funcionamento de agências que possuem atendimento ao público, caixas eletrônicos e autoatendimento sem plano de segurança, conforme determina a lei federal 7.102/83.

“Aproveitamos a oportunidade para sugerirmos novos valores à portaria. Agora vamos levar essas ideias à reunião da Ccasp, que ocorrerá no dia 7 de maio, junto com a Fenaban e a Polícia Federal”, explica o secretário jurídico do Sindicato, Carlos Damarindo.

Agências sem segurança – O novo modelo de agência de negócios, que dispensa dispositivos de segurança bancária e vigilância armada, voltou a ser atacado pelos dirigentes sindicais.

O Itaú, que havia se comprometido a rever a implantação do novo modelo, sobretudo em uma unidade do centro da capital paulista, foi citado como mau exemplo.

“Mas como não é novidade, nada foi feito até o momento e o que é pior, após as atividades de paralisação, realizadas na esperança do banco rever esse novo modelo de agência, a bolsa de uma funcionária foi furtada, comprovando a total inexistência de segurança e o pouco apreço à vida humana. Vamos continuar cobrando da Polícia Federal e dos bancos para que revejam esse novo modelo de agência, que inclusive desrespeita a legislação vigente”, completou Carlos Damarindo.


Rodolfo Wrolli – 28/4/2014

seja socio