São Paulo – O Mais Médicos, do governo federal, chegou ao total de 13.235 profissionais em municípios com carência ou nenhum atendimento do tipo. Com a contratação de mais 3,5 mil, o programa alcança sua meta em relação ao número de profissionais envolvidos. O Mais Médicos também atua em duas outras frentes: a ampliação do ensino da Medicina e da estrutura de atendimento na atenção básica à saúde. A atuação dos 13.235 médicos impacta na assistência de 45,6 milhões de pessoas.
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Dos 3,5 mil, 1.919 estão alocados na região Sudeste, 833, na região Sul, 279, na região Centro-Oeste, 268, na região Nordeste, e 245, na região Norte. Os novos profissionais estão incluídos no quarto ciclo do programa.
Estão sendo realizadas oficinas em todos os estados para recepcionar os novos profissionais que começam a atuar nos municípios. Em uma delas, em Curitiba, na segunda 14, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, falou sobre como a iniciativa está conseguindo atingir a população que mais precisa de atendimento. “Com esse programa, estamos conseguindo prestar atendimento a uma quantidade muito maior de pessoas, com maior qualidade, tratar o povo com dignidade e com mais respeito. A grande maioria dos brasileiros que estamos atendendo nunca teve contato com uma equipe de saúde da família completa”, ressaltou.
Balanço – Levantamento do Ministério da Saúde em municípios que receberam profissionais do Mais Médicos mostrou que, em novembro de 2013, houve crescimento de 27,3% no atendimento a pessoas com hipertensão em comparação com junho do mesmo ano, antes da chegada dos profissionais.
No mesmo período, houve aumento de 14,4% na assistência a pessoas com diabetes, de 13,2% no número de pacientes em acompanhamento e de 10,3% no agendamento de consultas. Nas cidades que contavam com médicos do programa, foram realizadas 2,28 milhões de consultas em novembro, 7% mais que o total registrado em junho. O levantamento foi feito em 688 municípios onde atuavam 1.592 médicos.
Dos 13.235 profissionais do programa, mais de 70% estão alocados em regiões como o semiárido nordestino, periferia de grandes centros, municípios com IDHM baixo ou muito baixo e regiões com população quilombola, entre outros critérios de vulnerabilidade. As regiões Sudeste e o Nordeste concentram o maior número de profissionais, com 4.167 e 4.162 médicos, respectivamente. O Sul conta com 2.252, seguido do Norte (1.771) e do Centro-Oeste (883). Outros 305 médicos estão atuando em distritos indígenas.
Quinto ciclo – O Ministério da Saúde anunciou o quinto ciclo do programa em 1º de abril, no qual deve ultrapassar a marca de 14 mil médicos para a atenção básica de todo o país, superando a meta estabelecida pelo governo federal. Com a atuação de mais esses profissionais, cuja seleção está em andamento, a iniciativa passará a beneficiar mais de 48 milhões de brasileiros. A previsão é que eles comecem a atuar em junho.
Redação, com informações da Agência Saúde – 15/4/2014
