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Windows XP acaba e bancos ainda se preparam

Linha fina
Bancário que encontrar problemas na rotina do seu trabalho por conta da mudança deve comunicar o Sindicato
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São Paulo – O Windows XP não será mais atualizado, a partir de 8 de abril. O fim do sistema operacional, usado em grande parte das máquinas de autoatendimento dos bancos, pode comprometer a segurança das transações, de acordo com a Microsoft.

Sem atualização, o sistema passa a ficar vulnerável a vírus e riscos de segurança, segundo a empresa de Bill Gates.  Além disso, programas e peças passarão a ser fabricados apenas para versões mais recentes.

A mudança afeta computadores domésticos – que têm a possibilidade de migrar para plataformas livres, como o Linux, gratuito – mas também pode comprometer os caixas eletrônicos dos bancos. Segundo a Reuters, 95% desses equipamentos no mundo utilizam o Windows XP. No Brasil, a porcentagem seria a mesma.

Caixas eletrônicos – “Os bancos estão todos cientes”, é o que afirma Fabio Gaspar, gerente de produtos Windows, da Microsoft.

“Conversamos individualmente com todos eles sobre o assunto e eles estão trabalhando a respeito. Alguns estão avançados no processo de migração e modernização e outros estão trabalhando com o contrato temporário de extensão do suporte”, diz Gaspar.

Entretanto, em contato com a assessoria de imprensa de algumas instituições financeiras, percebe-se que a migração não foi finalizada. Sem mais detalhes, informam ao Sindicato que o processo de solução dos prováveis problemas está “em andamento”.

O Santander avisa que “os trabalhos de atualização do sistema operacional no parque de ATMs já estão em andamento. Em paralelo, o banco avalia junto à Microsoft a extensão do contrato de suporte”.

A assessoria do Bradesco informa apenas que o banco “já iniciou o processo de implantação do Windows 7 nas máquinas de auto atendimento”.

Da mesma forma, a assessoria do Itaú declarou que as telas não mudarão e que a mudança já estaria sendo “trabalhada”.

A TecBan - empresa que cuida dos Caixas 24 Horas - optou por não se manifestar sobre o assunto.

Estamos de olho – O consumidor não deve assumir nenhum problema causado pela mudança. Para Fábio Assolini, analista de segurança da Kaspersky Lab, “esse é um problema do banco e não do consumidor. Alguns casos de ataque fazem com que o caixa cuspa todas as cédulas em seu interior. Os ataques não são capazes de roubar dinheiro das contas, apenas roubar o que houver de dinheiro no caixa”, explica.

O bancário que encontrar problemas na rotina do seu trabalho deve comunicar o Sindicato.

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Redação, com informações da Agência Brasil e da Exame – 8/4/2014
(atualizada às 14h10 de 10/4)

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