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São Paulo - A Contraf-CUT, assessorada pelo Coletivo Nacional de Segurança Bancária, participou nesta quarta feira, 29 de reunião na Policia Federal em Brasília, convocada extraordinariamente para discutir acerca de sinistros envolvendo empresas de transporte de valores e instituições financeiras, revitalização de veículos de escolta armada e sobre funcionamento das agências de negócios sem o plano de segurança.
Os bancários, em conjunto dos vigilantes representados pela CNTV, denunciaram que o abastecimento frontal de terminais de autoatendimento expõe a risco os trabalhadores e a população. Como solução, a PF propôs que os bancos disciplinem a instalação dos caixas eletrônicos externos de modo a prover o abastecimento pela parte de trás do equipamento, em ambiente fechado.
Agências de negócios - O representante da Febraban afirmou que as agências de negócios são basicamente escritórios, sem qualquer movimentação de numerário, não necessitando de plano de segurança. Ao rebater tais argumentos, o representante da Fetraf-MG, José Carlos Bragança, afirmou que "os bancos estão tentando passar a ideia de que as agências de negócios não fazem transação com valores, mas por todo o país temos comprovação de que as transações acontecem, inclusive, com decisões judiciais que nos favorecem". Ele reiterou que "há movimentação de numerário nessas unidades e que os bancos estão descumprindo a lei".
Em resposta, a Febraban acusou os bancários que manuseiam numerário em tais agências de praticarem falha operacional, o que foi considerado inaceitável pelo diretor da Fetrafi João Rufino: "Tentaram justificar que possíveis 'distorções' são responsabilidade de desvios causados por conduta dos funcionários, que agem contrários às orientações dos bancos."
As entidades sindicais contrapuseram-se, solicitando o aumento das fiscalizações nos bancos por intermédio da Delesp de cada estado.
A delegada Silvana Helena Vieira Borges, Coordenadora-geral de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, solicitou à Febraban que consulte as instituições financeiras no sentido de retirar todas as movimentações financeiras, inclusive caixas eletrônicos, destas agências.
Ela acatou proposta dos trabalhadores de formar dois grupos de trabalho para tratar dos assuntos de escolta armada e de transporte de valores. Ficou marcada outra reunião extraordinária para o dia 17 de junho para a resposta da Febraban às solicitações apresentadas.
Segundo o diretor da Contraf-CUT e novo coordenador do Coletivo de Segurança, Gustavo Tabatinga, "a reunião foi bastante positiva, pois expôs que os bancos de fato não estão cumprindo a legislação de segurança bancária".
A Contraf-CUT orienta as entidade filiadas fazerem levantamento da quantidade de agências de negócios e similares em suas bases e como estas funcionam, registrando as irregularidades com foto, se possível.
Participaram ainda da reunião representantes da Fetec-CN, Fetraf-MG; Fetec-SP, Feeb-SP/MS, Fetrafi RJ/ES e Fetrafi RJ/ES.
Os bancários, em conjunto dos vigilantes representados pela CNTV, denunciaram que o abastecimento frontal de terminais de autoatendimento expõe a risco os trabalhadores e a população. Como solução, a PF propôs que os bancos disciplinem a instalação dos caixas eletrônicos externos de modo a prover o abastecimento pela parte de trás do equipamento, em ambiente fechado.
Agências de negócios - O representante da Febraban afirmou que as agências de negócios são basicamente escritórios, sem qualquer movimentação de numerário, não necessitando de plano de segurança. Ao rebater tais argumentos, o representante da Fetraf-MG, José Carlos Bragança, afirmou que "os bancos estão tentando passar a ideia de que as agências de negócios não fazem transação com valores, mas por todo o país temos comprovação de que as transações acontecem, inclusive, com decisões judiciais que nos favorecem". Ele reiterou que "há movimentação de numerário nessas unidades e que os bancos estão descumprindo a lei".
Em resposta, a Febraban acusou os bancários que manuseiam numerário em tais agências de praticarem falha operacional, o que foi considerado inaceitável pelo diretor da Fetrafi João Rufino: "Tentaram justificar que possíveis 'distorções' são responsabilidade de desvios causados por conduta dos funcionários, que agem contrários às orientações dos bancos."
As entidades sindicais contrapuseram-se, solicitando o aumento das fiscalizações nos bancos por intermédio da Delesp de cada estado.
A delegada Silvana Helena Vieira Borges, Coordenadora-geral de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, solicitou à Febraban que consulte as instituições financeiras no sentido de retirar todas as movimentações financeiras, inclusive caixas eletrônicos, destas agências.
Ela acatou proposta dos trabalhadores de formar dois grupos de trabalho para tratar dos assuntos de escolta armada e de transporte de valores. Ficou marcada outra reunião extraordinária para o dia 17 de junho para a resposta da Febraban às solicitações apresentadas.
Segundo o diretor da Contraf-CUT e novo coordenador do Coletivo de Segurança, Gustavo Tabatinga, "a reunião foi bastante positiva, pois expôs que os bancos de fato não estão cumprindo a legislação de segurança bancária".
A Contraf-CUT orienta as entidade filiadas fazerem levantamento da quantidade de agências de negócios e similares em suas bases e como estas funcionam, registrando as irregularidades com foto, se possível.
Participaram ainda da reunião representantes da Fetec-CN, Fetraf-MG; Fetec-SP, Feeb-SP/MS, Fetrafi RJ/ES e Fetrafi RJ/ES.
Contraf-CUT - 30/4/2015