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São Paulo – O Bradesco segue firme e forte na sua tendência de obter resultados vultuosos por um lado e cortar postos de trabalho por outro. O banco lucrou R$ 4,274 bilhões apenas no primeiro trimestre de 2015, variação de 23,1% em relação ao mesmo período de 2014, e rentabilidade de 22,3% sobre o Patrimônio Líquido Médio Ajustado (mais 2,3 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2014).
Já o número de funcionários apresentou queda de 4.569 em relação ao primeiro trimestre de 2014, passando de 99.545 para 94.976 no mesmo período de 2015. Segundo o banco, em novembro de 2014 ocorreu a transferência de 2.431 funcionários da Scopus Tecnologia para a IBM Brasil, então pertencente ao conglomerado, mas que foi vendida.
Já o número de funcionários apresentou queda de 4.569 em relação ao primeiro trimestre de 2014, passando de 99.545 para 94.976 no mesmo período de 2015. Segundo o banco, em novembro de 2014 ocorreu a transferência de 2.431 funcionários da Scopus Tecnologia para a IBM Brasil, então pertencente ao conglomerado, mas que foi vendida.
O número de correntistas se manteve o mesmo: 26,6 milhões. Entretanto, com a redução de postos de trabalho, houve sobrecarga. Cada bancário hoje administra 280 contas correntes, enquanto no primeiro trimestre de 2014 essa quantidade era de 267.
As despesas de pessoal cresceram apenas 5%, passando de R$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2014 para R$ 3,5 bilhões no mesmo período de 2015. Assim, a relação entre receitas de prestação de serviços mais tarifas sobre as despesas chegam a 165,5%, incremento de 7,2 pontos percentuais em comparação a janeiro, fevereiro e março de 2014 (158,3%).
Clientes também sofrem – O número de agências também caiu. São 17 unidades a menos no primeiro trimestre de 2015 (4.661) comparado com o mesmo período de 2014 (4.678). Contudo, as receitas provindas das taxas de prestação de serviços mais tarifas registraram R$ 5,7 bilhões no primeiro trimestre de 2015, crescimento de 10% em relação ao 1° trimestre de 2014 (R$ 5,2 bilhões).
Grana não falta – A diretora executiva do Sindicato e bancária do Bradesco, Neiva Ribeiro, destaca que a instituição financeira apresentou o maior resultado da sua história para o período. “Isso só reforça para o movimento sindical a possibilidade de o banco atender as reivindicações dos trabalhadores e melhorar suas condições de trabalho, saúde e remuneração, assim como dar melhor atendimento aos clientes e usuários, ao contrário da lógica que vem adotando nos últimos anos, diminuindo postos de trabalho e implementando projeto para expulsar clientes das agências”, critica.
“Vamos continuar denunciando essas práticas e mobilizando os bancários para mudar essa realidade e avançar em novas conquistas. Grana para o Bradesco não falta”, acrescenta a dirigente.
Mais números – Os Ativos Totais, em março de 2015, registraram saldo de R$ 1,035 trilhão, crescimento de 12,2% em relação ao saldo de março de 2014. O Patrimônio Líquido, em março de 2015, somou R$ 83,937 bilhões, 14,5% superior a março de 2014.
A Carteira de Crédito Expandida, em março de 2015, atingiu R$ 463,305 bilhões, com evolução de 7,2% em relação ao saldo de março de 2014. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 142,051 bilhões (crescimento de 7,1% em relação a março de 2014), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 321,254 bilhões (crescimento de 7,2% em relação a março de 2014).
Os principais produtos da carteira de crédito que tiveram destaque em relação a pessoa física foram os financiamento imobiliário (29,3%), crédito rural (14,8%) e o crédito pessoal consignado (12,1%), já os destaques por parte da PJ foram para Grandes Empresas (10,4%).
A inadimplência superior a 90 dias encerrou o trimestre com 3,6%, um aumento de 0.2 p.p em relação ao mesmo período de 2014. As receitas de Títulos de Valores Mobiliários cresceram 64,5% do 1°trimestre de 2014 (R$ 7,2 bilhões) comparado ao 1° trimestre de 2015 (R$ 11,9 bilhões).
As despesas de Provisão para Devedores Duvidosos chegaram a R$ 3,9 bilhões no 1° trimestre de 2015, contra R$ 3,2 bilhões no mesmo período de 2014, crescendo em 18,5%.
Rodolfo Wrolli – 29/4/2015
Clientes também sofrem – O número de agências também caiu. São 17 unidades a menos no primeiro trimestre de 2015 (4.661) comparado com o mesmo período de 2014 (4.678). Contudo, as receitas provindas das taxas de prestação de serviços mais tarifas registraram R$ 5,7 bilhões no primeiro trimestre de 2015, crescimento de 10% em relação ao 1° trimestre de 2014 (R$ 5,2 bilhões).
Grana não falta – A diretora executiva do Sindicato e bancária do Bradesco, Neiva Ribeiro, destaca que a instituição financeira apresentou o maior resultado da sua história para o período. “Isso só reforça para o movimento sindical a possibilidade de o banco atender as reivindicações dos trabalhadores e melhorar suas condições de trabalho, saúde e remuneração, assim como dar melhor atendimento aos clientes e usuários, ao contrário da lógica que vem adotando nos últimos anos, diminuindo postos de trabalho e implementando projeto para expulsar clientes das agências”, critica.
“Vamos continuar denunciando essas práticas e mobilizando os bancários para mudar essa realidade e avançar em novas conquistas. Grana para o Bradesco não falta”, acrescenta a dirigente.
Mais números – Os Ativos Totais, em março de 2015, registraram saldo de R$ 1,035 trilhão, crescimento de 12,2% em relação ao saldo de março de 2014. O Patrimônio Líquido, em março de 2015, somou R$ 83,937 bilhões, 14,5% superior a março de 2014.
A Carteira de Crédito Expandida, em março de 2015, atingiu R$ 463,305 bilhões, com evolução de 7,2% em relação ao saldo de março de 2014. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 142,051 bilhões (crescimento de 7,1% em relação a março de 2014), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 321,254 bilhões (crescimento de 7,2% em relação a março de 2014).
Os principais produtos da carteira de crédito que tiveram destaque em relação a pessoa física foram os financiamento imobiliário (29,3%), crédito rural (14,8%) e o crédito pessoal consignado (12,1%), já os destaques por parte da PJ foram para Grandes Empresas (10,4%).
A inadimplência superior a 90 dias encerrou o trimestre com 3,6%, um aumento de 0.2 p.p em relação ao mesmo período de 2014. As receitas de Títulos de Valores Mobiliários cresceram 64,5% do 1°trimestre de 2014 (R$ 7,2 bilhões) comparado ao 1° trimestre de 2015 (R$ 11,9 bilhões).
As despesas de Provisão para Devedores Duvidosos chegaram a R$ 3,9 bilhões no 1° trimestre de 2015, contra R$ 3,2 bilhões no mesmo período de 2014, crescendo em 18,5%.
Rodolfo Wrolli – 29/4/2015