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Senado quer sua opinião sobre PLC 30/2015, que precariza relações de trabalho; participação dos trabalhadores é fundamental para pressionar parlamentares contra o projeto
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São Paulo – O Senado disponibilizou uma enquete para saber a opinião da população sobre o projeto PLC 30/2015, de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB), conhecido como PL da Terceirização. Já aprovado na Câmara, o texto libera a terceirização irrestrita das atividades de qualquer empresa, inclusive para a atividade-fim, aquela que caracteriza o objetivo principal do empreendimento.

Sob o pretexto de regulamentar as atividades dos já terceirizados, o PLC 30/2015 amplia para todos os trabalhadores a dura realidade enfrentada por essa parcela da população. Terceirizados ganham 25% menos que empregados diretos (no setor financeiro, 70% menos); têm expediente em média três horas a mais por semana; e sofrem mais com acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

“A participação dos trabalhadores é fundamental. Esse tipo de enquete é mais uma forma de exercer pressão sobre os senadores. Se os parlamentares sentirem-se confortáveis, sem pressão, a maioria não vai pensar duas vezes antes de atender o interesse do empresariado, mesmo que isso signifique enterrar a CLT”, destaca a diretora executiva do Sindicato Marta Soares.

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“O Sindicato defende que quem trabalha em banco, bancário é. E, portanto, deve ter direito a todas as conquistas previstas na nossa CCT. Se aprovado esse projeto, que também reduz a capacidade de organização dos trabalhadores, os bancos sem dúvida avançarão cada vez mais no sentido de terceirizar todas as suas atividades. Importantes executivos de instituições financeiras, como do Itaú, já deram entrevistas declarando apoio ao projeto”, alerta a dirigente sindical.  

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Felipe Rousselet – 26/4/2016
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