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São Paulo - O 1º de Maio de 2016 é um dos mais importantes dos últimos anos. Vendo seus principais direitos e os avanços da última década ameaçados, os trabalhadores devem tomar as ruas de todo o país e protestar. Em São Paulo, o ato organizado pelas centrais sindicais CUT, CTB e Intersindical e movimentos sociais que compõem a Frente Brasil Popular e Povo sem Medo terá início às 10h, no Vale do Anhangabaú (veja abaixo a programação).
O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, reforça a importância de denunciar o golpe em curso e a retirada de direitos dos trabalhadores. “Por trás desse movimento, a gente sabe que há uma agenda conservadora e é por isso que representantes do setor empresarial como a Federação Nacional da Indústria (FIESP) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estão apoiando o impeachment.” ressalta que o pacote de retrocessos traz a aprovação de pautas contra interesses da classe trabalhadora. “O que está em jogo é a entrega da Petrobras, a aprovação da terceirização. Isso está claro no documento de Temer, o que chamamos de Ponte para o Passado.”
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Com o tema Brasil: Democracia + Direitos, o 1° de Maio deste ano vai reunir movimentos sociais, estudantis, de mulheres, negros, LGBT, juristas, intelectuais, artistas e todos que estão na luta contra o golpe e a retirada de direitos.
A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, convoca os bancários para a luta e para o ato no Vale do Anhangabaú. “Se tem uma categoria ameaçada pela ponte do Temer é a nossa. Eles querem aprovar a terceirização generalizada, inclusive para atividades-fim. Liberada, imagina como vai ser para nossa categoria! O golpe será principalmente contra os trabalhadores. Não vamos aceitar!”
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Unidade – Os representantes das outras centrais também se manifestam contra o golpe. Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, o elemento que se esconde por trás do impeachment é exatamente a agenda neoliberal derrotada nas urnas. “Os que advogam a tese do impeachment escondem na ‘Ponte para o Futuro’ a ideia da ‘modernização do trabalho’. O que é essa modernização? É rasgar a CLT”, reafirma.
Para o bancário Edson Carneiro, o Índio, secretário-geral da Intersindical, “é muito importante que todos participem desse 1º de Maio em defesa da democracia e dos direitos sociais e trabalhistas ameaçados pela tentativa de golpe desferida pelo grande capital e por parte do Congresso. O golpe não é apenas contra a presidenta Dilma. Visa sobretudo instalar um governo ilegítimo para destruir os direitos garantidos pela CLT, aprovar o projeto da terceirização e acabar com garantias constitucionais da maior parte do povo brasileiro. Michel Temer, Eduardo Cunha e a maioria dos deputados são notórios corruptos e não têm legitimidade para comandar esse processo”.
O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, reforça a importância de denunciar o golpe em curso e a retirada de direitos dos trabalhadores. “Por trás desse movimento, a gente sabe que há uma agenda conservadora e é por isso que representantes do setor empresarial como a Federação Nacional da Indústria (FIESP) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estão apoiando o impeachment.” ressalta que o pacote de retrocessos traz a aprovação de pautas contra interesses da classe trabalhadora. “O que está em jogo é a entrega da Petrobras, a aprovação da terceirização. Isso está claro no documento de Temer, o que chamamos de Ponte para o Passado.”
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Para o bancário Edson Carneiro, o Índio, secretário-geral da Intersindical, “é muito importante que todos participem desse 1º de Maio em defesa da democracia e dos direitos sociais e trabalhistas ameaçados pela tentativa de golpe desferida pelo grande capital e por parte do Congresso. O golpe não é apenas contra a presidenta Dilma. Visa sobretudo instalar um governo ilegítimo para destruir os direitos garantidos pela CLT, aprovar o projeto da terceirização e acabar com garantias constitucionais da maior parte do povo brasileiro. Michel Temer, Eduardo Cunha e a maioria dos deputados são notórios corruptos e não têm legitimidade para comandar esse processo”.