São Paulo – As reuniões das Comissões de Conciliação Voluntárias (CCVs) relativas aos funcionários do Santander estão suspensas porque o acordo venceu e as negociações para sua renovação chegaram a um impasse. O Sindicato reivindica do banco critérios mais claros para os casos em que as comissões são aplicáveis.
As CCVs são fóruns extrajudiciais constituídas a fim de negociar direitos de trabalhadores demitidos, como pagamento das sétimas e oitavas horas, demais horas extras e equiparação de função. O problema é que o Santander não possui critérios definidos para os cargos e funções os quais aceita negociar.
Ou seja, o banco aceita discutir o pagamento das verbas para ex-funcionários que desempenhavam algumas funções e outras não. O mesmo ocorre até mesmo para ex-empregados que ocupavam cargo idêntico, como por exemplo, da área de tecnologia e coordenadores administrativos de agência.
Segundo as regas da CCV, o trabalhador tem até dois anos a partir do momento da demissão para requerer seus direitos no fórum extrajudicial.
O Sindicato espera que o banco renove o acordo com parâmetros mais claros e abrangentes. Caso contrário, a entidade passará a orientar os ex-funcionários a ingressarem na Justiça.