“Alimento é saúde”, afirma a secretário de Organização do Sindicato, Ernesto Izumi. Pensando nisso e tendo como objetivo a qualidade de vida dos bancários, a entidade fechou um convênio para sindicalizados com o Armazém do Campo.
Os associados ao Sindicato terão direito a 10% de desconto na compra de qualquer produto. São mais de 500 itens orgânicos vindos de assentamentos, cooperativas e agroindústrias da reforma agrária e da agricultura familiar.
Tudo o que está nas prateleiras, segundo os responsáveis pela loja, “foi escolhido com muito cuidado e carinho para garantir que o melhor seja levado a todos aqueles que desejam comer de maneira mais saudável”.
Ernesto conta que já foi ao Armazém do Campo e que, além de produtos da agricultura familiar, orgânicos certificados, lá também tem cervejas, livros e música de qualidade. “O trabalhador consome bons produtos e ainda ajuda na luta por um mundo mais solidário.”
O mercado de orgânicos Armazém do Campo funciona na Alameda Eduardo Prado, 499, Campos Elíseos, São Paulo. Para saber mais, ligue: (11) 3333-0652 ou 94233-0311. Ou veja a página da loja no Facebook.
Se você ainda não é sócio do Sindicato, faça já sua sindicalização. E aproveite para ver outras vantagens de ser sindicalizado.
Saúde em jogo
O Brasil é um dos países que mais consome agrotóxicos no mundo. Dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), os responsáveis pela produção do veneno, indicam que ano 2000 eram vendidas 313.824 toneladas, com um faturamento de US$ 2,5 bilhões. Até 2014, o crescimento foi praticamente ininterrupto, alcançando 914.220 toneladas vendidas, e faturamento de US$ 12,2 bilhões. Ou seja, em 15 anos o volume comercializado aumentou 191% (quase três vezes) e o valor em dólares aumentou 388% (multiplicado por quase cinco). São números estarrecedores, que não encontram paralelo em nenhuma outra atividade comercial.
Diante desse quadro, a saúde dos brasileiros sofre graves riscos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) aumentam exponencialmente os casos da doença, muitas vezes relacionados diretamente ao uso dos pesticidas nas lavouras e ao consumo de agrotóxicos. “A gente tem de eliminar os fatores de risco de câncer, e os agrotóxicos são considerados, pela literatura científica internacional, como um fator de risco. Como uma diretriz da instituição, a gente indica o consumo de frutas, verduras e legumes livres de agrotóxicos”, explica Márcia Sarpa, pesquisadora do Inca.
Participe da luta contra os agrotóxicos. Acesse: www.chegadeagrotoxicos.org.br.