Pular para o conteúdo principal
Chapéu
Coronavírus

Trabalhadores exigem sanção e pagamento imediato de auxílio!

Linha fina
Para a secretária-geral do Sindicato, Neiva Ribeiro, o governo tem obrigação de promover políticas de geração e distribuição de renda para as famílias economicamente mais afetadas pela pandemia e pelas políticas neoliberais dos últimos anos
Imagem Destaque
Arte: CUT

Aprovado pela Câmara na última semana e pelo Senado na segunda-feira 30, o projeto de lei que prevê o pagamento do auxílio de R$ 600 para trabalhadores informais, intermitentes inativos e microempreendedores individuais durante a pandemia do coronavírus (Covid-19) tem de ser assinado o quanto antes por Jair Bolsonaro, segundo a secretária-geral do Sindicato, Neiva Ribeiro. Em virtude da situação crítica do momento, acrescenta a dirigente, os trabalhadores exigem que o governo federal determine o imediato pagamento aos beneficiários.

Tempo Real: Acompanhe as notícias sobre o Coronavírus nos bancos

“É dever do Estado promover políticas de geração e distribuição de renda para as famílias diretamente impactadas financeira e socialmente pela pandemia, com o objetivo de manter o maior número de pessoas em casa, conter a circulação do coronavírus e evitar o colapso no sistema de saúde”, salienta a dirigente.

“Nós tivemos economias desenvolvidas, como o Reino Unido e a Holanda, com sistemas de saúde à beira do colapso por conta da pandemia e da adoção de uma forma equivocada de isolamento social. O que dizer do Brasil, então, cujo presidente quer adotar as mesmas políticas erradas e onde há cada vez menos investimentos públicos em saúde, vide a PEC da Morte, que congela os gastos sociais por 20 anos?”, questiona.

>Isolamento horizontal é a melhor forma de conter avanço do coronavírus

Para a secretária-geral do Sindicato, não se justifica qualquer postergação em sancionar o projeto de lei, pois o benefício vem justamente para diminuir o sofrimento causado a milhares de brasileiros pela miséria e pelas políticas neolioberais de Temer, Bolsonaro e Paulo Guedes, que precarizaram ainda mais as relações de trabalho e condenaram uma multidão de brasileiros a condições mínimas de dignidade da pessoa humana.

“Os trabalhadores exigem que o governo Bolsonaro, que tanto tem atrapalhado a contenção e o enfrentamento da pandemia no Brasil, apoiado por empresários que saem às ruas em carreata pedindo que as pessoas voltem ao trabalho, cumpra sua obrigação institucional”, finaliza.

seja socio