A rotina dos bancários que trabalham no Núcleo Vila Leopoldina, concentração do Bradesco, não está nada fácil. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região recebeu diversas denúncias relatando graves problemas no local de trabalho como odor de fumaça, forte cheiro de esgoto, energia intermitente, mau funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado, elevadores que frequentemente não funcionam, além do aumento recente no número de demissões.
E, como se não fossem problemas suficientes, na quarta-feira 12 o alarme de incêndio disparou por dois minutos, o prédio não foi evacuado, e quando o alarme cessou o banco "avisou" que não se tratava de nada.
"Os problemas no Núcleo Vila Leopoldina não comprometem somente o bem-estar e o trabalho dos bancários, mas também a segurança de todos que trabalham no local. Não é admissível que o alarme de incêndio soe, não ocorra a evacuação e o banco afirme depois que não foi nada. Lembrando que recentemente ocorreu um princípio de incêndio no Núcleo Vila Leopoldina"
Paulo Sobrinho, dirigente do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região e bancário do Bradesco
"Todos os trabalhadores tem de ser treinados para a necessidade de abandono do prédio. Desde que o local foi reformado, não ocorreu nenhum treinamento. E, no caso do Núcleo Vila Leopoldina, os treinamentos precisam ser realizados com constância ainda maior, em turmas alternadas, uma vez que possui trabalhadores em modelo híbrido, trabalhando alguns dias presencialmente e outros de casa", acrescenta o dirigente.
O Sindicato cobrou do Bradesco um posicionamento sobre os problemas no Núcleo Vila Leopoldina, mas o banco ainda não deu retorno.
“Os problemas no Núcleo Vila Leopoldina são inúmeros e graves. Nem parece que o prédio acabou de passar por uma reforma. É urgente que o Bradesco se posicione e solucione as questões apontadas pelos trabalhadores", conclui Paulo Sobrinho.