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Bancários exigem isenção de imposto na PLR

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Durante 1º de Maio da CUT, ministro Gilberto Carvalho diz que governo aceita isentar uma parcela do IR na Participação nos Lucros e Resultados, mas valores serão discutidos com trabalhadores
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São Paulo - Após participar do ato político do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, promovido pela CUT, no centro da capital paulista, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse que o governo decidiu conceder isenção de uma parcela do imposto de renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados dos trabalhadores.

“Falta chegarmos a um número que faça um acordo entre o governo e as centrais (sindicais). Não chegaremos ao que as centrais querem, chegaremos a um número médio. A presidenta já assegurou que será dada uma parcela porque sabemos que esse dinheiro, no bolso do trabalhador, é injeção na veia direto no mercado, que vai para o consumo e para girar a economia”, disse o ministro à Agência Brasil.

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Mobilização – A campanha de isenção de IR na PLR dos trabalhadores foi lançada por bancários, metalúrgicos, químicos, petroleiros e urbanitários no final de 2011. Foram realizadas diversas manifestações – em São Paulo, ABC e Brasília - e reuniões com representantes do governo e parlamentares.

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Enquanto o Congresso não vota emendas que isentam de imposto de renda a PLR, as categorias profissionais se mobilizam. Entregaram proposta ao governo para diminuir a carga tributária dos trabalhadores. Hoje os trabalhadores pagam IR na PLR, mas a Instrução Normativa 1022 da Receita Federal trata de forma diferente os acionistas de empresa, ao estabelecer que “ficam isentos do imposto de renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física quando o total das alienações de ações no mercado à vista de bolsas de valores no mês não exceder R$ 20.000.”

De acordo com a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, os trabalhadores reivindicam do governo tratamento igual ao dado a acionistas, no que se refere à PLR. “Com mais dinheiro no bolso, os empregados têm condições de adquirir bens, investir no lazer e ter mais qualidade de vida. Todo o país ganha”, destaca.

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Redação, com informações da Agência Brasil - 2/5/2012
*Atualizada às 20h32

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