São Paulo – As centrais sindicais CUT, Força, UGT, CTB, Nova Central e CGTB reuniram-se mais uma vez para tratar da reação da classe trabalhadora aos projetos de lei atualmente em tramitação no Congresso Nacional, que liberam por completo a terceirização no país.
Com essa convicção, lideranças encontraram-se na terça-feira 21, na sede da UGT, em São Paulo, para elaborar um plano de ação a fim de construir uma nova proposta unificada sobre o assunto. É consenso que o PL 4330, do empresário e deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), não pode passar.
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A nova proposta será debatida também com deputados federais, na segunda 27. No dia seguinte, a reunião é com o deputado Marco Maia (PT/RS).
“Nós defendemos a responsabilidade solidária das empresas contratantes com os trabalhadores terceirizados e que o acordo coletivo que vale nas negociações seja do sindicato predominante”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas, durante a reunião. “Não podemos permitir que passem esses projetos que pretendem usar a terceirização como elemento para arrebentar o atual mercado de trabalho. Seria uma chaga histórica”, completou.
O secretário de Administração e Finanças da Central, Quintino Severo, lembrou também que o governo Dilma, em reunião recente com as centrais, comprometeu-se a ter empenho para ajudar nessa disputa no Congresso. “O governo tem de entrar no jogo de verdade.”
Isaías Dalle, da CUT, com edição da Redação - 22/5/2013