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"Militantes mortos eram expostos como troféu"

Linha fina
Marival Chaves, ex-servidor do centro de tortura, falou à Comissão Nacional da Verdade que Ustra era 'permissivo' com atos de violência contra presos políticos
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São Paulo – Em depoimento prestado na sexta 10 à Comissão Nacional da Verdade (CNV) em Brasília, o ex-sargento e servidor do Destacamento de Operações Internas do Centro de Informações de Defesa Interna do II Exército de São Paulo (DOI-Codi/SP), Marival Chaves, afirmou que após presos políticos da ditadura (1964-85) serem mortos e torturados nos chamados centros clandestinos de tortura – aqueles que estavam fora do aparato oficial de repressão – por agentes do Estado, seus corpos eram levados para o DOI-Codi de São Paulo para serem expostos aos oficiais do Exército. Chaves trabalhou do DOI-Codi entre 1973 e 1974.

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Redação - 10/5/2013

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