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Bancos multados por falhas na segurança

Linha fina
Polícia federal se compromete a tomar posicionamento com relação a agências que funcionam sem vigilância armada e demais medidas de segurança
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São Paulo – O desrespeito à lei 7.102, que regulamenta a segurança bancária, gerou mais de R$ 270 mil em multas a bancos durante a reunião da Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada (CCASP), na Polícia Federal (PF), em Brasília.

O Banco do Brasil foi pela terceira vez consecutiva o mais punido, com multas de R$ 97,5 mil, seguido do Bradesco com R$ 49,6 mil, da Caixa Econômica Federal com R$ 39 mil, do Itaú com R$ 31,9 mil e Santander com R$ 25,1 mil. Ao todo, foram R$ 272 mil.

Durante a reunião, ocorrida nesta quarta-feira 7, foram analisados 32 processos contra bancos e 590 contra empresas de segurança, vigilância, transporte de valores e cursos de formação de vigilantes, todos movidos pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp), por causa do descumprimento da lei federal 7.102/83 e de portarias da Polícia Federal.

As falhas nos equipamentos de segurança caracterizaram as principais violações praticadas. Número insuficiente de vigilantes, transporte de valores feito por bancários, abertura de novas agências sem plano de segurança aprovado e cerceamento da fiscalização de policiais federais completaram a lista.

O dirigente sindical Daniel Reis denunciou à Polícia Federal as novas agências de negócio do Itaú, que dispensam medidas de segurança como portas giratórias e até mesmo vigilante armado.

"Diferentemente do que vem ocorrendo, os bancos devem informar à PF qualquer alteração no layout das unidades bancárias, como determina a lei 7102/83.  Bancos como o Itaú estão retirando de diversas agências medidas de segurança, desrespeitando a legislação vigente. Levamos o caso à Polícia Federal, que  se comprometeu a analisar a questão e se posicionar. Nós vamos continuar cobrando das autoridades e do Itaú para que respeite a vida dos seus clientes e funcionários", afirmou Daniel Reis.


Redação, com informações da Contraf – 7/5/2014
 

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