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Em ato no Anhangabaú, CUT defende continuidade

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Durante festa do 1º de Maio, o presidente da CUT, Vagner Freitas, lembrou a audiência que ocorrerá na Câmara para cobrar dos parlamentares a aprovação da pauta trabalhista
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São Paulo – Ao longo de todo o dia, mais de 100 mil trabalhadores participaram da comemoração realizada no Vale do Anhangabaú, região central de São Paulo. As lideranças sindicais e partidárias que falaram durante o ato político do 1º de Maio da CUT e demais centrais sindicais destacaram que todos os recentes avanços sociais obtidos nos últimos anos são resultado, em grande parte, da ação do movimento sindical.

“Foi um 1º de Maio vitorioso porque reunimos as principais centrais sindicais e não abrimos espaço, em nosso palco, para representantes das elites, dos empresários e de partidos que representam o retrocesso, como aconteceu próximo ao campo de Marte”, avaliou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, ao mesmo tempo em que criticou as celebrações realizadas pela Força Sindical.

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Para Vagner, a unidade das centrais e a pauta essencialmente classista defendida nesse 1º de Maio vão impulsionar o movimento sindical na luta para destravar as reivindicações da classe trabalhadora que estão em compasso de espera no Congresso Nacional.

O próximo capítulo dessa luta vai ocorrer no dia 6, terça-feira, quando as lideranças das centrais vão participar de audiência no plenário da Câmara dos Deputados para defender a aprovação de projetos como a redução da jornada sem redução de salário, o fim do fator previdenciário e a regulamentação da negociação no setor público, entre outros pontos que já foram apresentados durante a 8ª Marcha Nacional da Classe Trabalhadora.

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“Vamos cobrar do presidente da Câmara, o deputado Henrique Alves (PMDB-RN), agilidade e cumprimento dos compromissos que o Legislativo tem com o povo e com os trabalhadores”, disse Vagner.

O ato político teve início por volta das 17h, após a apresentação do Hino Nacional pelas mãos do maestro João Carlos Martins, e de uma versão de Ave Maria na voz do tenor Jean William.

O ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também subiu ao palco do Anhangabaú e falou sobre as dificuldades que a juventude negra enfrenta no estado de São Paulo.
O presidente da Contag, Alberto Broch, foi enfático ao afirmar que “queremos unir os trabalhadores urbanos e rurais na luta pela reforma agrária, pois quem produz comida para o povo não são os latifundiários, e sim os agricultores familiares”.

O Maestro João Carlos Martim abriu o ato político com a execução instrumental do Hino Nacional.

Após o ato, em entrevista à CUT, Alexandre Padilha afirmou: “Dilma fez um importante anúncio com a correção da tabela do imposto de renda e a manutenção da política de valorização do salário mínimo. Vamos comemorar o que foi alcançado e lutar para avançarmos ainda mais”. Ao comentar sua fala antirracismo, explicou que “a juventude negra e da periferia sofrem nos ônibus, metrô, CPTM e, ainda, com o tratamento da polícia”.

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Redação, com informações da CUT – 2/5/2014
 
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