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São Paulo – O projeto-piloto de segurança bancária, denominado “Pacto de Recife”, será prorrogado por dois anos e ampliado para todas as unidades de Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda, incluindo agências de negócios e as localizadas em shoppings. A decisão foi acordada na Mesa Temática da Comissão Bipartite de Segurança Bancária, que se reuniu na quarta-feira 4.
Implantado após conquista da Campanha Nacional Unificada 2012, o projeto-piloto define que cada agência tenha pelo menos dois vigilantes, biombos entre os caixas e a fila, e portas giratórias com detector de metal.
Segundo o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Carlos Damarindo, existe um entendimento entre bancários e Fenaban (federação dos bancos) de que o projeto deve ser ampliado. “O Sindicato defende a ampliação para todo o Brasil. Inicialmente, a ideia é levá-lo para mais duas praças. Porém, para que isso faça sentido, é necessário incluir outros itens de segurança. Essa proposta, já apresentada anteriormente, foi rejeitada pela Fenaban.”
Na mesa, sindicatos e Contraf-CUT rejeitaram a proposta da Fenaban de apoiar alterações em legislações municipais para que essas fiquem similares aos projetos-piloto a serem implementados. “Nós não concordamos em alterar leis mais rígidas para que sejam igualadas ao projeto, mas sim o contrário”, explica o secretário de Políticas Sindicais da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Gustavo Tabatinga.
Sequestros – Na reunião, os trabalhadores também abordaram um tema de suma importância para a categoria: o sequestro de bancários e seus familiares.
Implantado após conquista da Campanha Nacional Unificada 2012, o projeto-piloto define que cada agência tenha pelo menos dois vigilantes, biombos entre os caixas e a fila, e portas giratórias com detector de metal.
Segundo o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Carlos Damarindo, existe um entendimento entre bancários e Fenaban (federação dos bancos) de que o projeto deve ser ampliado. “O Sindicato defende a ampliação para todo o Brasil. Inicialmente, a ideia é levá-lo para mais duas praças. Porém, para que isso faça sentido, é necessário incluir outros itens de segurança. Essa proposta, já apresentada anteriormente, foi rejeitada pela Fenaban.”
Na mesa, sindicatos e Contraf-CUT rejeitaram a proposta da Fenaban de apoiar alterações em legislações municipais para que essas fiquem similares aos projetos-piloto a serem implementados. “Nós não concordamos em alterar leis mais rígidas para que sejam igualadas ao projeto, mas sim o contrário”, explica o secretário de Políticas Sindicais da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Gustavo Tabatinga.
Sequestros – Na reunião, os trabalhadores também abordaram um tema de suma importância para a categoria: o sequestro de bancários e seus familiares.
“O trabalhador e seus familiares não podem ser penalizados por normativos internos dos bancos, que absurdamente fazem com que bancários comprometam-se a não entregar valores financeiros a bandidos e acionar a polícia em caso de sequestro. Isso aconteceu recentemente com um trabalhador do Santander em Pernambuco. Além de toda violência física e psicológica a que foi submetido, ainda foi arbitrariamente demitido por justa causa”, destaca Damarindo.
“Apresentamos novamente esse grave problema, que já foi debatido na Campanha 2015. Esperamos que, na próxima reunião, a Fenaban tenha a sensibilidade de abordar o assunto”, acrescenta o dirigente sindical.
A próxima reunião da mesa temática está prevista para 18 de julho, quando a Fenaban retornará as propostas apresentadas pelos trabalhadores, além de dados estatísticos do primeiro semestre.
Felipe Rousselet – 5/5/2016
“Apresentamos novamente esse grave problema, que já foi debatido na Campanha 2015. Esperamos que, na próxima reunião, a Fenaban tenha a sensibilidade de abordar o assunto”, acrescenta o dirigente sindical.
A próxima reunião da mesa temática está prevista para 18 de julho, quando a Fenaban retornará as propostas apresentadas pelos trabalhadores, além de dados estatísticos do primeiro semestre.
Felipe Rousselet – 5/5/2016