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São Paulo – O comitê executivo da federação IndustriAll Global Union divulgou na quinta-feira 26 resolução de repúdio ao golpe que afastou a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) e empossou interinamente seu vice, Michel Temer (PMDB). A entidade reúne cerca de 600 entidades sindicais que representam 50 milhões de trabalhadores do setor produtivo em 140 países. O documento foi assinado em reunião realizada em Frankfurt, Alemanha e pede para que outros países “não reconheçam o governo interino ilegítimo”.
“No dia 12 de maio, a maioria dos parlamentares do Senado e da Câmara aprovou aceitar o procedimento de ‘impeachment’ contra a presidenta Dilma (...) Trata-se de uma violação flagrante da Constituição e um ataque frontal contra a democracia, já que não existe crime de responsabilidade por parte da presidenta”, diz a nota.
O documento afirma não haver “uma palavra branda para definir o que aconteceu: se trata de um golpe. A instalação do novo governo foi realizada contra a vontade popular, liderada por forças conservadoras a serviço das grandes corporações nacionais e internacionais”.
A entidade destaca que grupos políticos que sofreram derrotas nos últimos quatro pleitos presidenciais ocupam ministérios do presidente interino Michel Temer. “Nas duas primeiras semanas, o ‘novo governo’ mostrou suas intenções: medidas de austeridade para acabar com direitos sociais e trabalhistas dos pobres, entre outros, colocando fim a uma política de aumento do salário mínimo; a queda dos salários; flexibilização das relações de trabalho; ataques contra o sistema de aposentadoria pública; abusos dos direitos civis; privatizações; entre outros.”
A entidade afirma estar solidária com o movimento de resistência contra o golpe “por parte de vários setores sociais que se reúnem nas ruas do norte ao sul do país”, e convoca os membros da IndustriAll a promover ações em embaixadas brasileiras de todo o mundo.
Rede Brasil Atual - 27/5/2016
“No dia 12 de maio, a maioria dos parlamentares do Senado e da Câmara aprovou aceitar o procedimento de ‘impeachment’ contra a presidenta Dilma (...) Trata-se de uma violação flagrante da Constituição e um ataque frontal contra a democracia, já que não existe crime de responsabilidade por parte da presidenta”, diz a nota.
O documento afirma não haver “uma palavra branda para definir o que aconteceu: se trata de um golpe. A instalação do novo governo foi realizada contra a vontade popular, liderada por forças conservadoras a serviço das grandes corporações nacionais e internacionais”.
A entidade destaca que grupos políticos que sofreram derrotas nos últimos quatro pleitos presidenciais ocupam ministérios do presidente interino Michel Temer. “Nas duas primeiras semanas, o ‘novo governo’ mostrou suas intenções: medidas de austeridade para acabar com direitos sociais e trabalhistas dos pobres, entre outros, colocando fim a uma política de aumento do salário mínimo; a queda dos salários; flexibilização das relações de trabalho; ataques contra o sistema de aposentadoria pública; abusos dos direitos civis; privatizações; entre outros.”
A entidade afirma estar solidária com o movimento de resistência contra o golpe “por parte de vários setores sociais que se reúnem nas ruas do norte ao sul do país”, e convoca os membros da IndustriAll a promover ações em embaixadas brasileiras de todo o mundo.
Rede Brasil Atual - 27/5/2016