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São Paulo – Em entrevista coletiva, Henrique Meirelles declarou na quarta-feira 18 que considera “má solução” uma reforma da Previdência com validade apenas para quem ainda vai entrar no mercado de trabalho. O recém-empossado ministro da Fazenda do “governo” interino de Michel Temer disse ainda ser favorável à fixação de uma idade mínima para a aposentadoria.
“Idade mínima de aposentadoria é um fator importante, a maior parte dos países já tem. Mas isso terá de ser discutido. Qual seria essa idade, quais seriam as regras de transição?”, declarou Meirelles.
Sobre uma possível reforma da Previdência, defendida pelo “governo” Temer, o ministro da Fazenda disse que a aplicabilidade apenas para quem ainda entrará no mercado “do ponto de vista da dívida pública, é uma má solução”. De acordo com Meirelles, caso sejam excluídos da reforma os trabalhadores que já estão no mercado, o governo terá de “discutir quais são outras despesas públicas que terão de ser cortadas durante os próximos anos”.
O ministro defendeu também a fixação de um teto para a evolução das despesas públicas; a desvinculação de receitas constitucionais, que são percentuais do orçamento destinados obrigatoriamente para determinadas áreas, como Educação e Saúde; criação de tributos e corte de gastos da União.
Redação, com informações da Folha de S.Paulo – 18/5/2015
“Idade mínima de aposentadoria é um fator importante, a maior parte dos países já tem. Mas isso terá de ser discutido. Qual seria essa idade, quais seriam as regras de transição?”, declarou Meirelles.
Sobre uma possível reforma da Previdência, defendida pelo “governo” Temer, o ministro da Fazenda disse que a aplicabilidade apenas para quem ainda entrará no mercado “do ponto de vista da dívida pública, é uma má solução”. De acordo com Meirelles, caso sejam excluídos da reforma os trabalhadores que já estão no mercado, o governo terá de “discutir quais são outras despesas públicas que terão de ser cortadas durante os próximos anos”.
O ministro defendeu também a fixação de um teto para a evolução das despesas públicas; a desvinculação de receitas constitucionais, que são percentuais do orçamento destinados obrigatoriamente para determinadas áreas, como Educação e Saúde; criação de tributos e corte de gastos da União.
Redação, com informações da Folha de S.Paulo – 18/5/2015
