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Chapéu
Itaú

Sindicato paralisa agência que obrigou bancários a trabalhar sem segurança

Linha fina
Trabalhadores tiveram de entrar em unidades para atender mesmo sem a presença de vigilantes no dia da greve geral
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Foto: Seeb/SP

São Paulo – O Sindicato paralisou as atividades de uma agência do Itaú na Rua Tobias Barreto, na Mooca, zona leste da cidade, durante toda a quarta-feira 3. A mobilização é uma resposta ao banco, que obrigou os funcionários a trabalhar sem vigilantes durante a greve geral de 28 de abril, colocando em risco a vida de bancários e clientes.

O desrespeito do Itaú não se restringiu apenas a essa unidade, mas em diversas outras espalhadas pela cidade de São Paulo.

“O banco desrespeitou a lei 7102/83, que estabelece que nenhuma agência pode abrir as portas sem os equipamentos de segurança e ao menos dois vigilantes. Fizeram com que bancários da área comercial entrassem para trabalhar sem as condições mínimas”, critica a empregada do Itaú e dirigente sindical Valeska Pincovai.

Para ela, a preocupação do banco com o lucro é muito maior do que com a segurança de trabalhadores e clientes. “É uma falta de respeito com a vida humana e com a lei, e por isso vamos paralisar mais agências para que o Itaú não volte a colocar em risco as pessoas por interesse exclusivo no dinheiro”, finalizou.

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