Nesta quinta-feira 6, em mais uma ação que homenageia os bancários e terceirizados da Caixa vitimados pela Covid-19, o Sindicato retardou em 60 minutos a abertura da agência Nossa Senhora das Mercês, um minuto para cada empregado Caixa falecido no país. Em 2021, já são 42 empregados vítimas da Covid-19, número que supera de longe os 18 óbitos registrados oficialmente durante todo o ano passado.
> Sindicato atrasa abertura de agência e homenageia trabalhadores da Caixa mortos por covid
Na agência Nossa Senhora das Mercês, a segurança Marina Rocha Lima faleceu em 14 de maio de 2020, em decorrência do coronavírus.
“A Caixa, infelizmente, não informa ao Sindicato o número de funcionários terceirizados que morreram vítimas da Covid-19. É como se essas pessoas fossem invisíveis, como se não trabalhassem lado a lado com os empregados da Caixa, como se elas não pudessem adoecer, como se não pudessem transmitir, na agência, no transporte, entre os seus familiares. E, ainda pior, os funcionários terceirizados não são incluídos e citados claramente nos protocolos da Caixa em relação ao coronavírus, o que acaba deixando a cargo do gestor a forma de proceder em caso de suspeita ou contaminação por Covid-19. Cobramos que a direção do banco mude com urgência essa postura em relação aos nossos colegas terceirizados. A vida destas pessoas não vale menos”, enfatiza a dirigente do Sindicato e da Apcef/SP Luiza Hansen.
A dirigente denuncia ainda que a direção da Caixa não está limitando o atendimento aos serviços essenciais, o que daria mais segurança aos empregados e usuários.
“É preciso que a direção do banco limite o atendimento aos serviços essenciais como, por exemplo, o auxílio-emergencial, que já voltou a ocasionar a formação de filas nas portas das unidades. Exigir dos empregados que vendam produtos bancários faz com que mais pessoas se desloquem até a agência e passem muito mais tempo que o necessário nas unidades, o que aumenta a exposição tanto de empregados como da população que procura a Caixa”, diz Luiza.
No ato, o Sindicato também voltou a cobrar vacina já para os bancários e para todos.
“Cada pessoa que falece vítima da Covid-19, terceirizado ou bancário, possui família, amigos. Os bancários, em especial os da Caixa, que fazem a operação do auxílio-emergencial, nunca deixaram de atender a população desde o início da pandemia. Cobramos medidas mais eficazes de proteção, limitação do atendimento aos serviços essenciais e vacina já. A prioridade deve ser a vida”, conclui a dirigente do Sindicato.
Assista abaixo ao vídeo da Dra. Maria Maeno, médica e pesquisadora da área de Saúde do Trabalhador, sobre os protocolos adequados nos locais de trabalho e a necessidade de incluir os trabalhadores terceirizados nas medidas de prevenção e testagem.
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