Na manhã desta quinta-feira, 9 de maio, uma agência do Bradesco localizada na região central de São Paulo, e uma Plataforma de Negócios, que fica na parte superior da unidade e possui cerca de 80 funcionários, sofreram uma tentativa de assalto. Durante a ação criminosa, alguns bancários foram feitos reféns. Os assaltantes fugiram do local sem levar nada.
Assim que tomaram conhecimento da tentativa de assalto, dirigentes do Sindicato foram até a agência para garantir que a unidade, que passou por perícia, permanecesse fechada e que os trabalhadores fossem dispensados.
De acordo com o banco, amanhã será enviada uma psicóloga até a unidade para conversar com os trabalhadores. Este profissional presta um atendimento emergencial. Caso o bancário sinta necessidade, deve procurar um profissional da sua confiança.
O Sindicato cobra do Bradesco a imediata abertura de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) para todos os trabalhadores da agência e da Plataforma de Negócios, uma obrigação do banco.
“O bancário pode achar que não sofreu nenhum trauma com o assalto, mas é comum nestas situações que problemas decorrentes de uma experiência traumática se manifestem depois de um tempo. Desde algo mais leve como, por exemplo, uma insônia, até quadros graves como síndrome do pânico. A CAT é fundamental para comprovar o nexo casual entre a enfermidade e o assalto, possibilitando que o trabalhador, se necessário, possa ser afastar por doença ocupacional, o que lhe garante estabilidade de 12 meses após o retorno ao trabalho.”, diz a dirigente do Sindicato e bancária do Bradesco, Anatiana Alves, lembrando ainda que é direito do trabalhador solicitar cópia do boletim de ocorrência para que seja anexada na CAT.
Em caso de dúvidas, ou se o banco se recusar a emitir a CAT, os bancários devem procurar o Sindicato através da Central de Atendimento, por chat, e-mail, whatsapp ou pelo telefone: 11 3188-5200. O sigilo é garantido.
