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Assembleia, plenária, protesto... Diga na Consulta Nacional como você está disposto a participar

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Assembleia, plenária, protesto... Diga na Consulta Nacional como você está disposto a participar

Até o dia 27 de maio, está no ar a Consulta Nacional deste ano. Além de colher as demandas dos trabalhadores para a negociação com os banqueiros, o formulário busca ouvir a opinião da categoria sobre diversos temas. Em um dos itens, os bancários podem manifestar o que estão dispostos a fazer para alcançar os objetivos pretendidos.

Entre as opções presentes no questionário, estão ações como: participar de reuniões e assembleias; fortalecer protestos e manifestações virtuais, como tuitaços e campanhas por redes sociais; aderir à greve; paralisar parcialmente as atividades; entre outras. É possível preencher mais de um item e, com sua resposta, você ajuda o Comando Nacional dos Bancários a mensurar a disposição da categoria.

As informações levantadas serão muito importantes durante a Campanha Nacional, uma vez que mobilizações são sempre necessárias para que as negociações avancem. Nos últimos 10 anos, grandes movimentos e greves foram fundamentais para garantir a manutenção dos direitos, aumentos salariais e novas conquistas. Que tal conferir um pouco desse histórico recente?

2016

Nesse ano, foi realizada a última greve da categoria. Em 2016, também teve início a negociação bianual, que ampliou o tempo de validade da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Após uma greve de 31 dias (nos bancos privados e no Banco do Brasil, e 32 na Caixa), a categoria conquistou aumento de 8% nos salários, verbas e na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais abono de R$ 3.500,00 em 2016.

No vale-alimentação, reajuste de 15%; e de 10% no vale-refeição e no auxílio creche-babá. Para 2017, o reajuste acertado previa reposição da inflação (INPC) mais 1% de aumento real.

2015

Foram 21 dias de paralisação em agências e concentrações de bancos públicos e privados em todo o país. O resultado foi reajuste de 10% (aumento real de 0,11%) para salários, piso e PLR, e 14% (3,75% de aumento real) nos vales refeição e alimentação. Assim, a categoria chegava ao 12º ano seguido de reajuste acima da inflação, com acúmulo de 20,83% de aumento real para os salários e 42,3% no piso da CCT.

2014

Após sete dias de greve, em 2014, os bancários garantiram reajuste salarial de 8,5% (aumento real de 2,02%) e em 9% para o piso (2,5% acima da inflação). O vale-refeição subiu 12,2% (5,5% de ganho real).

2013

Os 23 dias de greve naquele ano conquistaram 8% de reajuste para salários, vales e auxílios (1,82% de aumento real), os pisos subiram 8,5% (ganho real de 2,29%). Também houve aumento da PLR adicional: 2,2% de distribuição linear do lucro líquido entre os empregados. Até 2012, os bancos distribuíam 2% do lucro. Além disso, o teto para pagamento foi reajustado em 10%.

Conhecendo esse histórico, fica evidente que só a luta te garante, como dizia o mote da Campanha Nacional 2016. Não fique de fora dessa corrente! Participe da Consulta Nacional clicando aqui e mostre sua disposição.

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