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Chapéu
Mobilização

Bancários protestam em Brasília em defesa dos direitos dos trabalhadores

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pppp

Bancários e bancárias estiveram em Brasília, junto a outras categorias, para defender a pauta de interesse da classe trabalhadora que inclui emprego decente, menos impostos, juros mais baixos, educação de qualidade, defesa do meio-ambiente, entre outras (veja abaixo).

O ato, realizado na quarta-feira 22, foi convocado pela pela CUT e demais centrais sindicais.

O ato oficializou a entrega de três documentos construídos de forma coletiva às lideranças do Congresso, STF e Governo Federal. Trata-se de uma agenda legislativa das Centrais Sindicais; a pauta da Classe Trabalhadora e a agenda Jurídica das Centrais Sindicais no STF- 2024.

O objetivo é abrir diálogo com estes entes do Estado, além de criar uma agenda permanente de mobilização contra os ataques da extrema-direita aos direitos dos trabalhadores, no Congresso Nacional.

A atividade começou com uma plenária para atualizar a pauta de defesa da classe trabalhadora. Estiveram presentes representantes do governo federal, entre eles o chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e a ministra em exercício do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi. 

“No ato de hoje tivemos uma votação simbólica para atualizar a pauta das centrais sindicais e juntar as pautas que mais mobilizam a classe trabalhadora, como a redução da jornada, a defesa do piso para a enfermagem, a valorização da negociação coletiva, a tributação progressiva justa, o direito à negociação coletiva e o respeito às assembleias e ao movimento sindical, além de uma série de outras questões”, relata Neiva Ribeiro, Presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Tragédia no RS

Foi entregue ao ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, um documento elaborado pelas Centrais Sindicais sobre a tragédia no Rio Grande do Sul.

Pressão no Congresso Nacional

Após a plenária, os trabalhadores partiram em marcha, para a Esplanada dos Ministérios, em direção ao Congresso Nacional.

“Temos também uma pauta jurídica e legislativa para entregar aos líderes do Congresso, porque tem uma série de projetos de lei tramitando no legislativo e no judiciário que prejudicam a classe trabalhadora. Viemos aqui hoje mostrar nossa força, mostrar que apoiamos este governo, que é progressista, mas que a gente também quer as nossas pautas discutidas. A gente quer que os interesses da classe trabalhadora sejam reconhecidos, e precisamos pressionar, porque são muitos interesses divergentes”, afirma Neiva.

Correlação desigual

A dirigente enfatizou a correlação desigual de forças no Congresso Nacional entre a classe trabalhadora e a classe patronal.

“Temos quatro deputados metalúrgicos e centenas de deputados empresários e do agronegócio. Por isso a classe trabalhadora tem de se juntar, tem de pressionar o governo Lula para que as nossas pautas sejam prioridade. A luta faz a lei”, afirmou.

Pauta específica bancária

Também foi entregue ao Ministério da Fazenda uma pauta específica da categoria bancária.

“Isso faz parte também da nossa Campanha Nacional. É uma forma de organização e é importantíssimo que os trabalhadores acompanhem e se mobilizem, porque não existe outra forma de a gente defender os nossos direitos que não seja de forma coletiva, organizada e democrática”, afirma Neiva Ribeiro.

Pautas das centrais sindicais

  • Pela reconstrução do estado do Rio Grande do Sul e por medidas de proteção e amparo a seus trabalhadores e trabalhadoras;
  • Educação: Revogação do Novo Ensino Médio;
  • Valorização do Serviço Público: Contra a PEC 32/Reforma Administrativa;
  • Em defesa da Convenção 151/defesa da negociação coletiva;
  • Trabalho decente: redução da jornada de trabalho e empregos decentes;
  • Salário igual para trabalho igual - Em defesa da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres;
  • Reforma agrária e alimento no prato!
  • Menos impostos para trabalhadores: juros baixos e correção da tabela de imposto de renda;
  • Valorização do salário mínimo e das aposentadorias;
  • Transição justa e ecológica em defesa da vida;
  • Em defesa do PLC 12/24, por Direitos dos Motoristas por Aplicativos.
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