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Sindicato cobra dados primários sobre os dez últimos anos do Saúde Caixa

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Imagem de um eletrocardiograma, sobreposta por um coração de cristal

O Sindicato, por meio da CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados da Caixa), em reunião realizada na segunda 12, cobrou da direção da Caixa que forneça os dados primários dos últimos dez anos do Saúde Caixa, para os trabalhos de análise atuarial do plano de saúde pela consultoria contratada pelos empregados . A gestão de Carlos Vieira, presidente do banco público, não garantiu o acesso às informações. A Contraf-CUT formalizou, em ofício, a solicitação.

A consultoria atuarial - que foi contratada pelas entidades para assessorar os representantes dos empregados no Grupo de Trabalho (GT) do Saúde Caixa nas avaliações e com a produção de relatórios para subsidiar as discussões do grupo - solicitou os dados do período de 10 anos para realizar uma análise prospectiva mais robusta. Os representantes da Caixa, porém, informaram que não poderiam garantir o acesso a estes dados.

Questionados sobre quando seria dado o retorno em relação à reivindicação, os representantes do banco disseram que o prazo era “indefinido”.

“Sempre cobramos transparência da gestão, e no último aditivo assinado fizemos questão de incluir uma cláusula que garantisse acesso aos dados, para que pudéssemos realizar nossas próprias análises das condições do plano. Mesmo assim, os representantes da administração de Carlos Vieira dizem que não podem garantir que teremos este acesso”, diz o coordenador da representação dos trabalhadores no GT Saúde Caixa, Leonardo Quadros.

“É um absurdo, já que o plano pertence a nós, empregados, e boa parte de seu financiamento vem de nossas contribuições. A gestão da Caixa precisa respeitar os empregados, e cumprir o compromisso assumido no acordo. Não podemos esperar indefinidamente para ter acesso aos dados. A consultoria atuarial que nos assessora depende deles para realizar seu trabalho de forma adequada”, completou.

O resultado do trabalho da consultoria contratada pelos empregados, que depende destas informações primárias, é essencial para fundamentar os debates no GT e negociações sobre o Saúde Caixa. "Vamos oficiar o banco para que atenda a nossa reivindicação", conclui a dirigente do Sindicato e representante na CEE/Caixa, Luiza Hansen.

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