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Sindicato garante CAT após assalto em agência

Linha fina
Funcionários do Banco do Brasil na zona norte passaram por atendimento médico e foram liberados
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São Paulo – Cerca de 10 funcionários de uma agência do Banco do Brasil na Avenida Ataliba Leonel, zona norte da capital, ficaram sob a mira de bandidos durante assalto ocorrido na manhã desta sexta-feira 21. Três criminosos invadiram o local por volta das 9h, antes da unidade abrir ao público. Eles conseguiram fugir com dinheiro do banco e ninguém ficou ferido. O Sindicato interviu e garantiu o direito dos trabalhadores à Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).

“A agência permanecerá fechada e os funcionários estão sendo encaminhados para atendimento médico, onde será emitida a CAT. Em seguida, os trabalhadores serão liberados”, informou a diretora do Sindicado Adriana Ferreira, que soube do assalto ao chegar à agência. “Foi uma coincidência, porque a visita a essa unidade estava na minha agenda. Mas é importante ressaltar a todos os bancários que devem sempre chamar o Sindicato após assaltos. Muitas vezes os bancos não querem emitir a CAT e nem liberar os trabalhadores após o trauma, e é a nossa intervenção que garante isso”, afirmou.

Segundo Adriana, após o atendimento médico na Cassi, os funcionários serão encaminhados para atendimento psicológico. “Na segunda, se algum bancário não estiver em condições de trabalhar, deve voltar ao psicólogo.”

CAT – A Comunicação de Acidente de Trabalho é um direito do trabalhador previsto na Lei 8.213/91, que em seu artigo 22 determina que todo o acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão. O prazo é de até um dia após o ocorrido.

A importância da CAT é que ela é o reconhecimento de um acidente de trabalho ou doença ocupacional. Isso resguarda o trabalhador porque estabelece o nexo técnico entre a doença e o ambiente de trabalho. “Por isso é importante que o bancário exija a CAT sempre que passar pelo trauma de um assalto. E caso o banco se recuse, ele deve procurar o Sindicato, que também pode emitir a comunicação ao INSS”, reforça Adriana.


Redação - 21/6/2013

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