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Trabalho decente em foco na Conferência da OIT

Linha fina
Delegação da CUT se contrapõe à lógica do empresariado de enfraquecer os sindicatos e retirar direitos
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São Paulo - O mundo do trabalho está sendo transformado de maneira mais rápida e profunda do que antes devido ao acelerado processo de transformações demográficas e tecnológicas, o que impõe novos desafios para alcançar o objetivo de um trabalho decente. A afirmação é de Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), durante a 102ª Conferência Internacional do Trabalho, marcada para 5 a 20 de junho, em Genebra, Suiça.

“O nosso objetivo é fazer do trabalho decente um elemento central na elaboração de políticas e garantir uma justiça social mínima na economia mundial”, continuou o diretor. Ryder (foto à esquerda) acrescentou, ainda, que a OIT precisa desempenhar plenamente seu papel no que diz respeito à luta pela erradicação da pobreza extrema no mundo. O objetivo é alcançar o resultado até 2030. “É preciso eliminar o perigo que a pobreza constitui, em qualquer lugar, para a prosperidade de todos”.

CUT na Conferência - Na avaliação da delegação cutista, é preciso combater a estratégia do empresariado de enfraquecer os sindicatos e retirar direitos para enfrentar a atual crise mundial que assola a economia de diversos países, sobretudo da Europa. “O movimento sindical internacional está muito preocupado com os ataques que a OIT tem sofrido. Os empregadores tentam enfraquecer o papel da OIT quando questionam se os trabalhadores devem ou não ter o direito à greve”, diz trecho do texto publicado pela CUT.

Representam a CUT na Conferência João Antonio Felício, secretário de Relações Internacionais; Jasseir Alves Fernandes, secretário do Meio Ambiente; José Celestino Lourenço, secretário de Formação; Maria Júlia Reis Nogueira, secretária de Combate ao Racismo; Júlio Turra, diretor executivo; Junéia Martins Batista, secretaria de Saúde do Trabalhador; e Maria Godoi de Faria, secretária-geral adjunta. Assessoram a CUT Clair Siobhan Ruppert, da Secretaria de Relações Internacionais; Fábio Bon e Ericson Crivelli, da assessoria jurídica.


Redação, com informações da CUT e OIT – 11/6/2013

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