São Paulo – Delegados sindicais eleitos pelos trabalhadores debateram as reivindicações e as estratégias da Campanha 
Nacional Unificada 2014, durante todo o dia 26, na sede do Sindicato. Foi o primeiro encontro depois da eleição que escolheu os representantes com mandato que vai de junho deste ano a maio de 2015.
Os delegados sindicais fazem a ponte entre os locais de trabalho e a organização, na defesa dos direitos e avanços das lutas: “Eles representam a opinião dos funcionários da sua unidade para auxiliar nas lutas do Sindicato e também levar a posição da entidade aos locais de trabalho”, explica o dirigente Ernesto Izumi.
As formas como as reivindicações são negociadas e as maneiras de aumentar a participação dos bancários foram intensamente debatidas durante o encontro.
Organização – Na parte da manhã, a secretária-geral do Sindicato, Ivone Maria da Silva, e o novo coordenador da comissão de empresa dos funcionários, Wagner Nascimento, discorreram sobre a organização do movimento sindical e a importância da campanha ser nacional, articulada com outros sindicatos.
A negociação é feita entre a federação dos bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários, formado por representantes dos maiores sindicatos de bancários do Brasil e federações, incluindo a Contraf-CUT.
Os dirigentes apontaram que os interesses específicos dos trabalhadores do Banco do Brasil não são desprezados. Isso porque, além de o BB participar da mesa da Fenaban, também acontecem negociações específicas com a diretoria da instituição financeira.
Locais de trabalho – Durante a tarde foram discutidas formas de aumentar a participação dos colegas por meio de reuniões nos locais de trabalho e encontros nas regionais do Sindicato. Nesse período inicial de campanha, a tarefa é estimular os bancários a preencher a consulta, até 4 de julho para apontar as reivindicações prioritárias e que devem estar nas mesas de negociação.
> Participe e responda à consulta
“O objetivo do encontro é organizar para fortalecer o movimento dos bancários na Campanha Nacional, lutando por salários, plano de carreira e remuneração, fim do assédio moral, por novas contratações para melhorar as condições de trabalho e Cassi e Previ para todos”, resume o diretor do Sindicato João Fukunaga.
Lutas amplas como o Plebiscito Constituinte, pela mudança do sistema político brasileiro, foram também discutidas.
Mariana Castro Alves – 27/6/2014
