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Gabas otimista quanto a MP 676 no Congresso

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Medida Provisória institui cálculo da aposentadoria por meio da fórmula 85/95 com progressividade
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Brasília - O ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, disse após reunião de coordenação política do governo federal, na segunda 22, que o Congresso Nacional tem “acolhido” a MP 676, editada pela presidenta Dilma e em tramitação no Congresso Nacional. Ela mantém a fórmula 85/95, aprovada pelos parlamentares, para quem se aposentar este ano, e estabelece, a partir de 2016, uma progressão até 2022 de modo a atingir 90/100. No cálculo, soma-se os anos de contribuição para a Previdência Social e idade para mulheres e homens, respectivamente (veja o quadro).

> Fórmula 85/95 está valendo com progressividade

A medida provisória 676 foi apresenta em substituição, para o tema, ao que estava previso na MP 664, onde não havia a progressividade.

“Apresentamos [para a presidenta] o resultado das conversas que foram feitas no Congresso com líderes do governo, deputados, presidentes de partido e alguns parlamentares da oposição. Isso foi muito bem acolhido pelos líderes, por vários parlamentares, salvo um ou outro que se insurgiu contra a medida, mas isso faz parte do jogo democrático”, disse Gabas.

Na conversa com parlamentares, o ministro explicou que o governo manteve o conceito da proposta original, apresentando “um aperfeiçoamento”, traduzido no escalonamento incluído no texto pela equipe de Dilma. “Explicamos o motivo do veto da presidenta, incorporando o conceito da fórmula 85/95 pontos, mas que precisava de uma evolução, um aperfeiçoamento. E foi o que a presidenta fez ao incorporar um caráter de progressividade.”

O ministro da Aviação Civil, um dos integrantes da articulação político do governo, Eliseu Padilha, também esteve na reunião e reforçou o respeito à decisão do Congresso, não sem antes mostrar preocupação com uma eventual alteração na fórmula de progressão proposto pela presidenta.

“Se eles [parlamentares] entenderem que é preciso fazer uma mudança, vamos dialogar, debater com o Congresso as possibilidades e limites para essa mudança. Mas o Congresso tem sido responsável e entendido que Previdência Social é uma questão do estado brasileiro, não uma questão de governo”, acrescentou.


Marcelo Brandão, da Agência Brasil, com edição da Redação - 23/6/2015
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