Imagem Destaque
Brasília - A reunião realizada entre ministros do governo federal e centrais sindicais foi considerada ruim pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas. O encontro foi marcado pelo governo para essa segunda-feira 15 para apresentar uma alternativa à fórmula 85/95, que substitui o fator previdenciário, criado em 1998 por Fernando Henrique Cardoso, para diminuir os valores das aposentadorias.
“O governo não apresentou nenhuma proposta. Os ministros disseram apenas que a presidenta Dilma (Rousseff) está ponderando sobre a decisão que vai tomar e que queria ouvir os sindicalistas”.
Dilma tem até quarta-feira 17 para vetar ou sancionar as alterações aprovadas pelos deputados e senadores sobre o fim do fator e o novo cálculo que diminui as perdas das aposentadorias.
Segundo Vagner, os ministros fizeram uma apresentação que concluiu, basicamente, que o 85/95 não é uma boa saída porque, em 2060, a Previdência Social estaria totalmente falida se a regra for aplicada. “É essencial que a presidenta sancione aquilo que foi aprovado no Congresso. A regra 85/95 repara parcela dos danos provocados pelo fator previdenciário”, reforça o dirigente.
Ele disse aos ministros que a CUT está disposta a dialogar, “mas esse debate sobre as adaptações que precisam ser feitas para garantir o equilíbrio das contas da Previdência Social no futuro deve ser feito a partir da sanção da fórmula 85/95”.
E ressalta que o próprio governo provocou essa situação ao editar as Medidas Provisórias 664 e 665, que restringem o acesso a benefícios previdenciários, seguro-desemprego e abono salarial, sem conversar com o movimento sindical.
“Agora, técnicos e ministros do governo dizem que não dá para acabar com o fator e aprovar a fórmula 85/95, mais justa para a classe trabalhadora, mas que o governo teria uma boa proposta. No entanto, chamou os sindicalistas para uma reunião, não apresentou nada e disse que a fórmula aprovada no Congresso é inviável”, criticou Vagner. “Se tem uma coisa melhor para os trabalhadores não precisa vetar, mantém o 85/95 e, depois, discute uma proposta melhor”.
Ato - A CUT promove para manifestação no final da tarde de terça-feira 16, no Palácio do Planalto, em defesa das aposentadorias e da sanção da fórmula 85/95, substituindo o fator previdenciário. A concentração começa às 17h na Catedral, de onde os manifestantes seguirão em marcha pela Esplanada dos Ministérios até o Palácio do Planalto. Na Praça dos Três Poderes, haverá ato.
“O governo não apresentou nenhuma proposta. Os ministros disseram apenas que a presidenta Dilma (Rousseff) está ponderando sobre a decisão que vai tomar e que queria ouvir os sindicalistas”.
Dilma tem até quarta-feira 17 para vetar ou sancionar as alterações aprovadas pelos deputados e senadores sobre o fim do fator e o novo cálculo que diminui as perdas das aposentadorias.
Segundo Vagner, os ministros fizeram uma apresentação que concluiu, basicamente, que o 85/95 não é uma boa saída porque, em 2060, a Previdência Social estaria totalmente falida se a regra for aplicada. “É essencial que a presidenta sancione aquilo que foi aprovado no Congresso. A regra 85/95 repara parcela dos danos provocados pelo fator previdenciário”, reforça o dirigente.
Ele disse aos ministros que a CUT está disposta a dialogar, “mas esse debate sobre as adaptações que precisam ser feitas para garantir o equilíbrio das contas da Previdência Social no futuro deve ser feito a partir da sanção da fórmula 85/95”.
E ressalta que o próprio governo provocou essa situação ao editar as Medidas Provisórias 664 e 665, que restringem o acesso a benefícios previdenciários, seguro-desemprego e abono salarial, sem conversar com o movimento sindical.
“Agora, técnicos e ministros do governo dizem que não dá para acabar com o fator e aprovar a fórmula 85/95, mais justa para a classe trabalhadora, mas que o governo teria uma boa proposta. No entanto, chamou os sindicalistas para uma reunião, não apresentou nada e disse que a fórmula aprovada no Congresso é inviável”, criticou Vagner. “Se tem uma coisa melhor para os trabalhadores não precisa vetar, mantém o 85/95 e, depois, discute uma proposta melhor”.
Ato - A CUT promove para manifestação no final da tarde de terça-feira 16, no Palácio do Planalto, em defesa das aposentadorias e da sanção da fórmula 85/95, substituindo o fator previdenciário. A concentração começa às 17h na Catedral, de onde os manifestantes seguirão em marcha pela Esplanada dos Ministérios até o Palácio do Planalto. Na Praça dos Três Poderes, haverá ato.
Marize Muniz, da CUT, com edição da Redação - 15/6/2015