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São Paulo – “Juntos e unidos vamos mudar esta conjuntura e vencer”, afirmou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, durante a mesa de abertura conjunta dos congressos dos bancários do Banco do Brasil e da Caixa e do 1º Seminário Nacional em Defesa dos Bancos Públicos, na manhã da sexta-feira 17, no hotel Holiday Inn, em São Paulo. Até domingo 19, cerca de oitocentos delegados do Banco do Brasil e da Caixa Federal vão debater as demandas dos bancários dos bancos públicos e definir as pautas específicas a serem entregues às instituições financeiras na campanha deste ano.
O presidente da Contraf-CUT iniciou os congressos saudando os “guerreiros e guerreiras das lutas sociais e sindicais” e fez questão de prestar uma homenagem ao diretor do Sindicato dos Bancários de Paranavaí (PR), Ademar Primon, morto nesta madrugada. Garantiu que os bancários estão se preparando para a luta, como qualquer bom exército, antes do combate, e que o momento exige resistência da classe trabalhadora.
“Desde o começo de 2016, estamos fazendo análises da conjuntura do que estamos enfrentando. No ano passado, a campanha foi difícil, mas, este ano, temos uma realidade ainda mais dura, com recessão e a mídia golpista tentando atacar os movimentos sociais. É um golpe contra cada um de nós, contra cada um que está aqui”, afirmou, ao ressaltar a necessidade de unidade da classe trabalhadora ainda mais forte neste ano. “Estão tentando retirar os direitos dos trabalhadores. Estão querendo que a gente pague o pato. Querem o negociado sobre o legislado, tudo pode ser retirado que de quem trabalha, com a terceirização total, flexibilização da CLT, com a pauta bomba do Congresso. O que interessa aos bancos é derrotar nossa unidade, mas não vão conseguir. Estamos articulados fortemente e vamos dizer a cada bancário que só a luta te garante”, destacou.
Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato (foto abaixo), lembrou que o país vive um momento muito difícil diante de um golpe contra a classe trabalhadora, contra o povo brasileiro. “É para que o Brasil deixe de fazer uma política internacional autônoma, para que deixe de fazer internamente uma política de inclusão, de distribuição de renda”, disse, lembrando que o governo golpista pretende acabar com a Previdência e aprovar a terceirização. “Eles querem que os trabalhadores paguem este pato. Por isso nós temos que nos organizar. Mais do que nunca, nossas conferências estaduais e a nacional são de fundamental importância.”
Para ela, o debate tem de ser de resistência.“Não vai ser uma campanha só de aumento real, muito pelo contrário, o aumento real está em risco, junto com nossos direitos conquistados nos últimos anos. A campanha será para além dos interesses corporativos, tem de ser uma campanha em defesa do Brasil, em defesa da democracia.”
O presidente da Contraf-CUT iniciou os congressos saudando os “guerreiros e guerreiras das lutas sociais e sindicais” e fez questão de prestar uma homenagem ao diretor do Sindicato dos Bancários de Paranavaí (PR), Ademar Primon, morto nesta madrugada. Garantiu que os bancários estão se preparando para a luta, como qualquer bom exército, antes do combate, e que o momento exige resistência da classe trabalhadora.
“Desde o começo de 2016, estamos fazendo análises da conjuntura do que estamos enfrentando. No ano passado, a campanha foi difícil, mas, este ano, temos uma realidade ainda mais dura, com recessão e a mídia golpista tentando atacar os movimentos sociais. É um golpe contra cada um de nós, contra cada um que está aqui”, afirmou, ao ressaltar a necessidade de unidade da classe trabalhadora ainda mais forte neste ano. “Estão tentando retirar os direitos dos trabalhadores. Estão querendo que a gente pague o pato. Querem o negociado sobre o legislado, tudo pode ser retirado que de quem trabalha, com a terceirização total, flexibilização da CLT, com a pauta bomba do Congresso. O que interessa aos bancos é derrotar nossa unidade, mas não vão conseguir. Estamos articulados fortemente e vamos dizer a cada bancário que só a luta te garante”, destacou.
Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato (foto abaixo), lembrou que o país vive um momento muito difícil diante de um golpe contra a classe trabalhadora, contra o povo brasileiro. “É para que o Brasil deixe de fazer uma política internacional autônoma, para que deixe de fazer internamente uma política de inclusão, de distribuição de renda”, disse, lembrando que o governo golpista pretende acabar com a Previdência e aprovar a terceirização. “Eles querem que os trabalhadores paguem este pato. Por isso nós temos que nos organizar. Mais do que nunca, nossas conferências estaduais e a nacional são de fundamental importância.”
Para ela, o debate tem de ser de resistência.“Não vai ser uma campanha só de aumento real, muito pelo contrário, o aumento real está em risco, junto com nossos direitos conquistados nos últimos anos. A campanha será para além dos interesses corporativos, tem de ser uma campanha em defesa do Brasil, em defesa da democracia.”
Juvandia convocou para a luta em defesa dos bancos públicos, destacando que até 2008, no auge de crise financeira internacional, essas instituições eram responsáveis por 36% do crédito total no Brasil. “Depois de 2008, passou para 57%. Temos de defender os bancos públicos, fazer esse debate com a sociedade. Esse crédito foi fundamental para fazer inclusão nesse país, para o crescimento do Brasil.”
Rede Nacional de Comunicação dos Bancários, com edição da Redação – 17/6/2016