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São Paulo – No encerramento da 105ª Conferência Internacional do Trabalho, o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, disse que foram dados os passos necessários para que as cadeias mundiais de produção contribuam para a promoção do trabalho decente. "Também começamos a delinear a forma pela qual o trabalho decente deve apoiar a paz e a estabilidade em casos de conflito, crise ou desastre", afirmou o britânico, no discurso de encerramento da conferência, que reuniu o número recorde de 5.982 delegados, representando os 187 países-membros.
Sobre as cadeias mundiais, após nove dias de debate, a comissão sobre trabalho decente concluiu, entre outros itens, que a OIT deve liderar iniciativas para resolver "brechas de governança" em nível setorial, nacional, regional e internacional. A entidade deve elaborar um plano de ação "oportuno e dinâmico", convocando uma reunião tripartite para analisar as causas do déficit de trabalho decente e sugerir soluções.
O evento também discutiu temas como erradicação da pobreza, por meio do trabalho, até 2030, emprego juvenil e a situação dos trabalhadores nos territórios arábes ocupados.
O Conselho de Administração da OIT elegeu o embaixador alemão Ulrich Seidenberger como presidente para o período 2016-2017. O diretor de Assuntos Internacionais da Federação dos Empregadores da Dinamarca, Jørgen Rønnest, foi reeleito vice-presidente pelo setor patronal, enquanto o presidente da Confederação dos Sindicatos Cristãos da Bélgica, Luc Cortebeeck, foi reconduzido à vice-presidência pelos trabalhadores.
Formado por 56 membros titulares (28 dos governos, 14 dos trabalhadores e 14 dos empregadores), além de 66 adjuntos, o Conselho de Administração reúne-se três vezes por ano para deliberar sobre as políticas implementadas pela OIT e determinar a ordem do dia da conferência internacional.
Na próxima reunião do Conselho, de 27 de outubro a 10 de novembro, será eleito o novo diretor-geral. As candidaturas devem ser apresentadas até 15 de julho. Ryder é candidato à reeleição, com apoio das centrais sindicais brasileiras.
Rede Brasil Atual - 14/6/2016
Sobre as cadeias mundiais, após nove dias de debate, a comissão sobre trabalho decente concluiu, entre outros itens, que a OIT deve liderar iniciativas para resolver "brechas de governança" em nível setorial, nacional, regional e internacional. A entidade deve elaborar um plano de ação "oportuno e dinâmico", convocando uma reunião tripartite para analisar as causas do déficit de trabalho decente e sugerir soluções.
O evento também discutiu temas como erradicação da pobreza, por meio do trabalho, até 2030, emprego juvenil e a situação dos trabalhadores nos territórios arábes ocupados.
O Conselho de Administração da OIT elegeu o embaixador alemão Ulrich Seidenberger como presidente para o período 2016-2017. O diretor de Assuntos Internacionais da Federação dos Empregadores da Dinamarca, Jørgen Rønnest, foi reeleito vice-presidente pelo setor patronal, enquanto o presidente da Confederação dos Sindicatos Cristãos da Bélgica, Luc Cortebeeck, foi reconduzido à vice-presidência pelos trabalhadores.
Formado por 56 membros titulares (28 dos governos, 14 dos trabalhadores e 14 dos empregadores), além de 66 adjuntos, o Conselho de Administração reúne-se três vezes por ano para deliberar sobre as políticas implementadas pela OIT e determinar a ordem do dia da conferência internacional.
Na próxima reunião do Conselho, de 27 de outubro a 10 de novembro, será eleito o novo diretor-geral. As candidaturas devem ser apresentadas até 15 de julho. Ryder é candidato à reeleição, com apoio das centrais sindicais brasileiras.
Rede Brasil Atual - 14/6/2016