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![Foto: Mídia Ninja](http://www.spbancarios.com.br/Uploads/ckfinder/userfiles/images/feliciano_audiencia_camara_estupro_9_6_midia_ninja_materia.jpg)
"É voltar à época das trevas, quando a violência contra as mulheres era questão apenas de polícia", disse a professora da USP Eleonora Menicucci (foto abaixo), ex-ministra das Mulheres no governo da presidenta afastada Dilma Rousseff. Ela se referiu à iniciativa do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, de criar um departamento na Polícia Federal para cuidar de casos de violência contra a mulher. “Um puxadinho do puxadinho”, afirmou a professora.
Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), de quem partiu a iniciativa de organizar a audiência pública, a ideia de responder aos crimes contra mulher com a criação de um departamento na PF "reduz o estupro à ação de delinquentes e tira, assim, a possibilidade de ações que possam enfrentar o problema".
"Ao individualizar, você também não consegue fazer com que a sociedade possa se livrar dessa cultura que não é só de estupro, mas lgbtfóbica e racista nesse país", acrescentou a deputada petista.
![Foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados](http://www.spbancarios.com.br/Uploads/ckfinder/userfiles/images/menicucci_audiencia_camara_estupro_9_6_lucio_bernardo_jr_camara_dos_deputados_materia.jpg)
Protesto - Ao final da audiência, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) entrou no plenário e pediu a palavra como líder de seu partido. Ele afirmou que "não existe cultura de estupro no Brasil". Em protesto, as mulheres que estavam na sala da Comissão de Direitos Humanos e Minorias viraram as costas para o parlamentar (foto acima).
Felipe Pontes, da Agência Brasil - 10/6/2016
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