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Cassi: eleita renuncia para fazer carreira

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Suplente do Conselho Deliberativo, eleita na chapa Mais União, “deu de ombros” para a confiança depositada em sua pessoa, através dos votos dos associados, para assumir o cargo de assessora do diretor de Saúde e Rede de Atendimento
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Divulgação

A chapa vencedora da eleição na Cassi, a chapa Mais União – que antes mesmo da posse já se reunia com a direção do Banco do Brasil – deu mais uma prova da sua falta de comprometimento com os associados. A eleita suplente do Conselho Deliberativo renunciou ao cargo eletivo, menos de três meses depois de encerrada a eleição na caixa de assistência, para ser nomeada assessora do diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, cargo de livre indicação.

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“Infelizmente, o que comprovamos a cada dia é a total falta de comprometimento dos eleitos para com os associados da Cassi, da ativa e aposentados, que neles confiaram quando os elegeram como seus representantes. É inadmissível usar o funcionalismo do BB, desprezando os votos recebidos, para fazer carreira”, critica a dirigente do Sindicato e bancária do Banco do Brasil Priscilla Semencio.

Segundo a dirigente, a reunião realizada pela chapa eleita junto ao banco antes mesmo de sua posse, e agora a renúncia de um dos seus integrantes para fazer carreira, aumenta a desconfiança quanto à posição dos eleitos em relação a proposta do Banco do Brasil para a Cassi, que onera os associados e ameaça a sustentabilidade da caixa de assistência.

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“Até agora os eleitos não declararam posição sobre a absurda proposta do Banco do Brasil para a Cassi, que onera associados, quebra o princípio da solidariedade, estabelece a contribuição por dependente, penaliza quem ganha menos e ameaça a própria sustentabilidade da caixa de assistência. A julgar pela proximidade com a diretoria do banco e a falta de comprometimento com aqueles que os elegeram, a demora para declarar posição sobre a proposta, embora lamentável, não surpreende”, critica Priscilla.

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“O banco sabe que não aprovará essa proposta junto ao corpo social, em uma votação na qual a maioria dos associados precisa comparecer e dois terços destes teriam de votar pela proposta. O Sindicato, junto com as demais entidades representativas dos funcionários do BB, está atento, faz campanha contra a proposta e orienta a sua rejeição. Agora, o momento é de saber quem é quem. A diretoria eleita é favorável ou contrária a proposta? Ficar em cima do muro é o mesmo que jogar no time do banco”, conclui a dirigente.

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