O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região participou, na manhã desta terça-feira 14, de um protesto contra a abertura de capital da Eletrobras, em frente ao prédio da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, onde o governo conclui o processo de privatização da empresa.
O ato foi realizado em conjunto com entidades como a CUT (Centra Única dos Trabalhadores), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o CNE (Coletivo Nacional dos Eletricitários), a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo.
Os cerca de 370 mil trabalhadores que investiram FGTS em ações da Eletrobras perderam 7% do valor aplicado só no fim de semana. A explicação para essa queda, segundo Tiago Vergara, dirigente do CNE, foi a desistência de comprar ações por parte de grandes fundos de investimento, como o fundo soberano de Cingapura e um fundo de pensão do Canadá, por considerarem alto o valor de R$ 42 por ação.
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) estima que a privatização da Eletrobras deve gerar um custo adicional de R$ 400 bilhões aos consumidores ao longo dos próximos 30 anos.