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Chapéu
COP30

Na semana do Meio Ambiente, legado de Chico Mendes corre risco

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Fotografia mostra árvore com raio de luz em fundo escuro (Imagem Tânia Rego - ABR)

De 1º a 5 de junho, importantes datas estiveram em evidência: Semana Nacional do Meio Ambiente e o Dia Mundial do Meio Ambiente celebrada, especificamente, no dia 5 de junho. O Dia Mundial do Meio Ambiente foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1972, durante a “Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano”, realizada em Estocolmo, na Suécia e tem como objetivo chamar a atenção das pessoas, em todo o mundo, para as questões e problemas ambientais, para as ações do homem que podem impactar negativamente na biodiversidade, para a importância da preservação dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável.

A semana propõe uma reflexão objetiva sobre os efeitos das escolhas individuais e coletivas no equilíbrio ecológico. O padrão de consumo, a forma de produção e a organização urbana são aspectos centrais nesse debate, que ganham força diante das mudanças climáticas, da perda de biodiversidade e da exaustão dos recursos naturais.

Para lideranças sociais e ambientais brasileiras juntamente com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a data ganha peso especial em 2025, ano em que o Brasil se prepara para sediar a COP30, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas, prevista para ocorrer em Belém (PA), em novembro próximo.

"Atualmente, o planeta tem enfrentado graves problemas decorrentes das mudanças climáticas globais e esse crescimento contínuo de problemas ambientais merece atenção, tanto dos governos, quanto dos cidadãos, para que os impactos sejam interrompidos ou ao menos minimizados, considerando que é dever do Estado e de cada cidadão proteger o meio ambiente", afirma Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região filiado a CUT.

Retrocesso ambiental

Na noite de 21 de maio último, senadores aprovaram o Projeto de Lei 2.159/2021, conhecido como PL da devastação, que propõe alterações profundas no sistema de licenciamento ambiental e tem sido classificado como um marco de retrocesso institucional na gestão ambiental do país. O Projeto de Lei atinge inclusive áreas sensíveis sob responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio ), o que poderia fragilizar ainda mais os mecanismos de proteção existentes.

Legado de Chico Mendes em risco

Chico Mendes organizou a luta da classe trabalhadora da floresta contra a ganância dos latifundiários, que queriam transformar o rico bioma amazônico em pasto, e foi assassinato por defender a floresta e os povos que nela habitam. A sua luta segue ainda mais atual e viva nas manifestações contra o PL da Devastação!

Confira mais em uma vídeo produzido pela CUT

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