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Banco do Brasil faz confusão com CCV

Linha fina
Boletim do banco divulga informação errada sobre assembleias que decidiram sobre Comissão de Conciliação Voluntária
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São Paulo – A direção do Banco do Brasil novamente está divulgando informações em boletim pessoal que confundem os funcionários. O boletim, emitido na terça-feira 16, afirma que alguns sindicatos não realizaram assembleias para instalação da CCV (Comissão de Conciliação Voluntária) para pagamento da sétima e oitava horas. Também afirma que algumas assembleias contaram com 10 pessoas.

A assembleia do Sindicato que rejeitou a CCV – e que vale para São Paulo, Osasco e região – foi realizada em fevereiro passado e teve participação de quase 500 funcionários (foto). Os bancários também discutiram, nesse dia, a paralisação de 24 horas contra o plano de funções imposto pelo banco e que tantos prejuízos trouxe para o bancário, como a redução salarial e a mudança das verbas salariais dos trabalhadores, que deixarão de ter aumento salarial em promoções por tempo e por mérito.

A diretoria do Sindicato indicou a aprovação da CCV, mas os funcionários presentes à assembleia rejeitaram a proposta.

> Funcionários do BB rejeitaram CCV em assembleia

“Defendemos a CCV na ocasião, pois entendemos que é uma ferramenta a mais, que não impede as ações judiciais coletivas que estamos ingressando para o pagamento da sétima e oitava horas. O funcionário poderia aceitar ou rejeitar qualquer proposta financeira na CCV, por meio da qual teria inclusive a assessoria jurídica e contaria com a participação de um diretor da entidade. Mas a decisão da assembleia é soberana e deve ser respeitada por todos os funcionários do BB de nossa base sindical”, afirma o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi. “A alternativa são as ações. O departamento jurídico do Sindicato esteve estudando a matéria para dar mais segurança aos processos e nos próximos dias devemos ingressar com algumas ações que cobrarão direitos desde março de 2007. Já ingressamos também com ação contra a redução salarial dos funcionários, conforme divulgamos anteriormente na Folha Bancária, mas ainda não há posição da Justiça. Os bancários podem acompanhar o andamento nas notícias que serão publicadas via Folha Bancária e site”, explica o dirigente.

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Redação - 16/7/2013

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