São Paulo – A chamada “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), atualizada hoje (28), traz 504 nomes, entre pessoas físicas e jurídicas. Foram incluídos 136 empregadores que mantinham trabalhadores em condições análogas à de escravidão. Outros seis foram recolocados na lista por decisão judicial. E 26 foram excluídos da relação por cumprimento de requisitos administrativos.
Do total, 61 empregadores são do setor de pecuária, 13 estão ligados à produção de carvão vegetal e nove, à extração de madeira. Foram registradas 46 ocorrências no Pará, 19 em Minas Gerais e 13 em Tocantins.
O MTE lembra que os incluídos no cadastro ficam impedidos de obter empréstimos em bancos oficiais do governo e também entram numa lista de empresas pertencente à “cadeia produtiva” do trabalho escravo no país. Esse documento é usado por indústria, comércio e exportadores para barrar a comercialização de produtos feitos a partir da prática ilegal.
A “lista suja” é atualizada a cada seis meses. O nome é incluído após decisão administrativa em consequência de um auto lavrado durante ação fiscal, e mantido por dois anos. “Caso o empregador não volte a cometer o delito e pago todas as multas, o registro é excluído da lista”, diz o ministério.
Rede Brasil Atual - 1/7/2013
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Do total de 504 integrantes, 61 são do setor de pecuária. Entre os estados, Pará lidera com 46 ocorrências
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