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Paralisação na Avenida Paulista contra o PL 4330

Linha fina
Manifestação contra projeto de lei que facilita a terceirização fraudulenta também tem adesão de metalúrgicos, químicos, professores entre outras categorias
Imagem Destaque

São Paulo – Cerca de 1,5 mil bancários de mais de 60 locais de trabalho entre agências e complexos administrativos paralisaram as atividades na região da Avenida Paulista desde as primeiras horas da manhã desta quinta 4 em protesto contra o Projeto de Lei 4330 - que facilita ainda mais a terceirização fraudulenta dos setores dos bancos e das demais empresas.

Além de bancários, também participam metalúrgicos, professores, químicos entre outras categorias.

O PL 4330 tramita na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados e tinha votação marcada para terça 9. Mas os trabalhadores conseguiram arrancar um calendário de negociações e, por conta disso, a votação foi adiada para quarta 10. Até lá a comissão se reunirá para debater uma proposta de consenso.

O calendário foi definido na quarta 3 durante a primeira reunião da comissão quadripartite - outra conquista dos trabalhadores - que tem como objetivo debater a regulamentação da terceirização. É composta por representantes dos trabalhadores, empresários, parlamentares e governo federal.

> Arrancado calendário de negociações sobre PL 4330
> Vídeo: como o PL prejudica os trabalhadores
> Leia Jornal do Cliente distribuído na manifestação

“Foi um grande avanço ter constituído uma comissão quadripartite para tentar se chegar a um consenso em torno do debate da terceirização. Caso isso não ocorra haverá paralisação no dia 11”, afirmou a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, lembrando da mobilização agendada pela CUT e demais centrais sindicais (CTB, Força, UGT, CSP/Conlutas, CGTB, CSB e NCST).

> Trabalhadores conquistam mesa sobre terceirização

Protesto nacional - O Dia Nacional de Luta, em 11 de julho, vai pressionar com paralisações, atos e passeatas pela aprovação da pauta dos trabalhadores, que além do combate ao PL 4330, reivindica o fim do fator previdenciário, jornada de 40 horas sem redução de salários e mais investimentos em transporte público, entre outros pontos.


Redação 4/7/2013

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