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Washington - A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou oficialmente que Cuba é o primeiro país do mundo a eliminar a transmissão do vírus da aids (HIV) e da sífilis de mãe para filho. A entidade, ligada à ONU, exige número de bebês infectados inferior a dois em cada 100 nascidos de mães soropositivas. No caso da sífilis, tem de ser um caso para cada 2 mil nascimentos.
“Eliminar a transmissão de um vírus é um dos maiores feitos em matéria de saúde pública”, afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. “É uma grande vitória na nossa longa luta contra o vírus HIV e as infeções transmitidas sexualmente, assim como um passo importante para conseguirmos uma geração sem aids”, acrescentou, na terça 30.
De acordo com a diretora da Organização Pan-Americana de Saúde, Carissa Etiènne, o êxito alcançado por Cuba mostra que um acesso universal a cuidados médicos é possível. "Na verdade, é a chave do êxito contra desafios tão grandes como a aids.”
15% a 45% - Segundo a OMS, em todo o mundo cerca de 1,4 milhão de mulheres infectadas com o HIV engravidam a cada ano. A maioria vive em países em desenvolvimento, especialmente na África Subsaariana. Sem tratamentos antirretrovirais, há o risco de que entre 15% e 45% dessas mulheres transmitam o vírus ao bebê durante a gravidez, o parto ou a amamentação.
Em contrapartida, esse risco é praticamente eliminado, caindo para pouco mais de 1%, quando a mãe é tratada com antirretrovirais durante a gravidez e o bebê recebe o mesmo tipo de tratamento a partir do nascimento.
O número de bebês que nascem soropositivos no mundo passou de 400 mil, em 2009, para 240 mil em 2013. Em 2010, os estados que integram a OMS comprometeram-se a eliminar a transmissão do HIV de mãe para filho até 2020.
No caso da sífilis, quase um milhão de mulheres grávidas são infectadas a cada ano, o que pode causar morte fetal, morte perinatal ou infecções neonatais graves.
Agência Lusa, com edição da Redação - 1º/7/2015
“Eliminar a transmissão de um vírus é um dos maiores feitos em matéria de saúde pública”, afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. “É uma grande vitória na nossa longa luta contra o vírus HIV e as infeções transmitidas sexualmente, assim como um passo importante para conseguirmos uma geração sem aids”, acrescentou, na terça 30.
De acordo com a diretora da Organização Pan-Americana de Saúde, Carissa Etiènne, o êxito alcançado por Cuba mostra que um acesso universal a cuidados médicos é possível. "Na verdade, é a chave do êxito contra desafios tão grandes como a aids.”
15% a 45% - Segundo a OMS, em todo o mundo cerca de 1,4 milhão de mulheres infectadas com o HIV engravidam a cada ano. A maioria vive em países em desenvolvimento, especialmente na África Subsaariana. Sem tratamentos antirretrovirais, há o risco de que entre 15% e 45% dessas mulheres transmitam o vírus ao bebê durante a gravidez, o parto ou a amamentação.
Em contrapartida, esse risco é praticamente eliminado, caindo para pouco mais de 1%, quando a mãe é tratada com antirretrovirais durante a gravidez e o bebê recebe o mesmo tipo de tratamento a partir do nascimento.
O número de bebês que nascem soropositivos no mundo passou de 400 mil, em 2009, para 240 mil em 2013. Em 2010, os estados que integram a OMS comprometeram-se a eliminar a transmissão do HIV de mãe para filho até 2020.
No caso da sífilis, quase um milhão de mulheres grávidas são infectadas a cada ano, o que pode causar morte fetal, morte perinatal ou infecções neonatais graves.
Agência Lusa, com edição da Redação - 1º/7/2015