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Saúde do trabalhador em discussão com bancos

Linha fina
Representantes dos trabalhadores realizam reuniões para tratar de assédio moral, programa de reabilitação profissional e causas de afastamento
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São Paulo – Saúde do trabalhador estará na pauta de três reuniões marcadas entre dirigentes sindicais e a federação dos bancos (Fenaban). A mesa temática é conquista assegurada na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

A primeira ocorre na terça 28, quando serão aprofundados os debates sobre o Instrumento de Combate ao Assédio Moral. A expectativa é de que as instituições financeiras apresentem dados nacionais consolidados do primeiro semestre deste ano, no que se refere a denúncias, bem como quais as medidas tomadas para coibir práticas abusivas nas agências e departamentos.

“Consideramos que esse instrumento é uma das grandes conquistas da categoria nos últimos anos. Mas é essencial sabermos o que as instituições financeiras fazem para que gestores denunciados mudem de comportamento e passem a respeitar os subordinados”, afirma o secretário de Saúde do Sindicato, Dionísio Reis.

Reabilitação - Os temas PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e o programa de retorno ao trabalho serão debatidos na segunda das três reuniões, marcada para quarta 29. Será na Comissão Bipartite de Saúde no Trabalho, formada por representantes dos bancários e das instituições financeiras.

Nesse caso a principal reivindicação é negociar um programa que garanta ao trabalhador com alta do INSS retorno em funções que respeitem as condições física e mental. “Há casos em que funcionários são colocados em setores inadequados ou deixados isolados, sem qualquer tarefa. É preciso mudar essa cultura, pois quem adoece é devido às condições inadequadas das empresas. Cabe a elas tratar essas pessoas com o respeito que merecem", acrescenta Dionísio.

Causas de afastamento – O terceiro e último debate ocorre na quinta 30, sobre causas dos afastamentos por doenças ocupacionais. No encontro serão confrontados dados do movimento sindical e da federação dos bancos sobre o tema.


Jair Rosa – 27/7/2015
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