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São Paulo – Os representantes dos trabalhadores cobraram da Fenaban a extensão do atendimento psicológico e segurança aos familiares de bancários vítimas de sequestro, ou extorsão mediante sequestro, com a finalidade de roubo a banco. A reivindicação foi feita na última reunião sobre segurança bancária entre o movimento sindical e a federação dos bancos antes do início da Campanha Nacional.
“Queremos que os bancos valorizem a vida e a saúde dos seus funcionários e de seus familiares”, afirma Carlos Damarindo, secretário Jurídico do Sindicato, ressaltando que muitos funcionários vítimas dessas modalidades de crime ainda acabam demitidos. Por isso outra reivindicação cobrada na mesa é que os bancos abandonem esse tipo de penalização.
A Fenaban se comprometeu a negociar ambas as reivindicações durante a Campanha Nacional.
Os representantes dos bancos apresentaram dados sobre roubos a agências e postos de atendimento no primeiro semestre. Segundo eles, houve apenas 212 ações criminosas contra estabelecimentos financeiros.
Falta de informações – Os dados não foram debatidos com os representantes dos trabalhadores, que criticaram a falta de informações complementares. A Fenaban não informou, por exemplo, os locais de maior incidência de violência.
“A Fenaban não contabiliza ações como as 'saidinhas', que começam dentro das agências graças a falta de vontade dos bancos em implantar nas áreas dos caixas automáticos medidas de segurança propostas pelo movimento sindical, como biombos e divisórias que impeçam a visão do tipo de transação que está sendo feito nas máquinas”, critica Carlos Damarindo.
Conquista da Campanha Nacional Unificada 2012 concretizou projeto-piloto em cidades pernambucanas determinando que cada agência tenha pelo menos dois vigilantes, biombos entre os caixas e a fila, e portas giratórias com detector de metal, incluindo agências de negócios e as localizadas em shoppings.
Entre agosto de 2013 e agosto de 2014, houve redução de 50% nos roubos a unidades (caíram de 30 em 2013 para 16 em 2014), segundo o Sindicato dos Bancários de Pernambuco.“Queremos ainda no próximo período [após a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho] ampliar os itens de segurança para todo o território nacional”, sublinha Damarindo.
Comissões – Os dirigentes também reforçaram a importância das comissões bipartites entre o movimento sindical e os bancos para negociar avanços na área de segurança.
“Precisamos discutir os novos modelos de agências, que funcionam sem dinheiro, e por isso os bancos acham que não precisam de medidas de segurança. Avanços tecnológicos exigem avanços na área de segurança. É importante manter o debate sobre segurança, pois é um tema que envolve toda a categoria”, finaliza Carlos Damarindo.
Redação – 18/7/2016
“Queremos que os bancos valorizem a vida e a saúde dos seus funcionários e de seus familiares”, afirma Carlos Damarindo, secretário Jurídico do Sindicato, ressaltando que muitos funcionários vítimas dessas modalidades de crime ainda acabam demitidos. Por isso outra reivindicação cobrada na mesa é que os bancos abandonem esse tipo de penalização.
A Fenaban se comprometeu a negociar ambas as reivindicações durante a Campanha Nacional.
Os representantes dos bancos apresentaram dados sobre roubos a agências e postos de atendimento no primeiro semestre. Segundo eles, houve apenas 212 ações criminosas contra estabelecimentos financeiros.
Falta de informações – Os dados não foram debatidos com os representantes dos trabalhadores, que criticaram a falta de informações complementares. A Fenaban não informou, por exemplo, os locais de maior incidência de violência.
“A Fenaban não contabiliza ações como as 'saidinhas', que começam dentro das agências graças a falta de vontade dos bancos em implantar nas áreas dos caixas automáticos medidas de segurança propostas pelo movimento sindical, como biombos e divisórias que impeçam a visão do tipo de transação que está sendo feito nas máquinas”, critica Carlos Damarindo.
Conquista da Campanha Nacional Unificada 2012 concretizou projeto-piloto em cidades pernambucanas determinando que cada agência tenha pelo menos dois vigilantes, biombos entre os caixas e a fila, e portas giratórias com detector de metal, incluindo agências de negócios e as localizadas em shoppings.
Entre agosto de 2013 e agosto de 2014, houve redução de 50% nos roubos a unidades (caíram de 30 em 2013 para 16 em 2014), segundo o Sindicato dos Bancários de Pernambuco.“Queremos ainda no próximo período [após a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho] ampliar os itens de segurança para todo o território nacional”, sublinha Damarindo.
Comissões – Os dirigentes também reforçaram a importância das comissões bipartites entre o movimento sindical e os bancos para negociar avanços na área de segurança.
“Precisamos discutir os novos modelos de agências, que funcionam sem dinheiro, e por isso os bancos acham que não precisam de medidas de segurança. Avanços tecnológicos exigem avanços na área de segurança. É importante manter o debate sobre segurança, pois é um tema que envolve toda a categoria”, finaliza Carlos Damarindo.
Redação – 18/7/2016