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Bradesco tem de melhorar programa de retorno

Linha fina
Representantes dos trabalhadores cobram transparência e reivindicam estabilidade aos bancários que se afastaram por doença ocupacional
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São Paulo – Os representantes dos trabalhadores cobraram do Bradesco estabilidade de um ano e mudança de função aos bancários que se afastaram do trabalho por doença ocupacional. Também reivindicaram transparência no programa de retorno ao trabalho e a participação dos sindicatos na sua implantação e elaboração.

O movimento sindical propôs ainda que os bancários afastados retornem gradualmente à rotina de trabalho, cumprindo horário reduzido e recebendo metas gradativas. Também frisaram que a adesão ao programa deve ser opcional ao trabalhador.

As demandas foram apresentadas ao banco pela Comissão de Organização dos Empregados (COE ) em reunião do grupo de trabalho que discute o tema, na terça-feira 26.

O banco propôs a inclusão de uma cláusula que determina visita de assistente social à casa do bancário para avaliar a possibilidade de retorno às funções. O movimento sindical frisou que não concorda com essa proposta.

Os representantes do Bradesco ouviram as propostas do movimento sindical e se comprometeram a encaminhá-las aos setores internos.

“O banco fala muito em responsabilidade social, queremos ver se na prática tem disposição de implementar um programa de retorno ao trabalho que respeite a saúde dos bancários”, diz Sandra Regina, integrante da COE e bancária do Bradesco. “Nossa preocupação é com a saúde e a forma como o bancário é acolhido quando retorna às suas funções, por isso vamos continuar cobrando melhorias no programa.”

O movimento sindical quer a ratificação de um acordo com o banco que dê garantias ao trabalhador que desenvolveu doença ocupacional, precisou se afastar e posteriormente retorna ao trabalho. “O trabalhador que enfrenta essa situação se sente excluído pelo banco, pois muitas vezes o gestor não tem experiência para reintegrá-lo na rotina de trabalho”, critica Sandra (na foto, de frente).

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Redação – 27/7/2016
 
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