São Paulo – As frentes mistas em Defesa da Previdência Social, Pela Erradicação do Trabalho Escravo e de Defesa dos Direitos da Classe Trabalhadora vão organizar até dezembro audiências públicas em 13 estados para discutir a garantia de direitos trabalhistas e sociais. No dia 11 de agosto, em São Paulo, o debate será sobre a agenda dos empresários que apoiaram o processo que levou ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff, que inclui terceirização sem limites, a flexibilização do conceito de trabalho escravo, o arrefecimento do combate à violência contra a mulher e o PLP 257, que prevê congelamento de salários e desligamento voluntário de servidores públicos.
Segundo a secretária de Relações de Trabalho da CUT, Maria das Graças Costa, os setores conservadores do Congresso devem colocar em votação a agenda de maldades já em agosto e, se não houver resistência da classe trabalhadora, devem avançar sob o "verniz da eficiência administrativa".
“O governo já falou que vai priorizar a reforma trabalhista e o carro-chefe do desmonte dos nossos direitos é a terceirização sem limites e o negociado sobre o legislado. As centrais não vão permitir, vamos estar nas ruas para frear esse desmonte das nossas conquistas que custaram anos de lutas nossas”, afirmou.
Centrais: 'negociado sobre o legislado' não substitui a CLT
Calendário de audiências
11/8 – 13h - São Paulo
Local: Auditório do Sindicato dos Químicos (Rua Tamandaré, 348 - Liberdade – São Paulo)
12/8 – 14h - Goiânia
Local: Assembleia Legislativa de Goiás (Palácio Alfredo Nasser - Alameda dos Buritis, 231 - Setor Oeste)
29/8 – 14h - Fortaleza
Local: Assembleia Legislativa do Ceará (Avenida Desembargador Moreira, 2.807 - Bairro Dionísio Torres)
2/9 – 14h - Belo Horizonte
Local: Auditório Faculdade de Direito da UFMG
Calendário das cidades cujos locais não estão definidos
15/8 - Rio
19/8 - Palmas
7/10 – Belém
14/10 – Recife
21/10 – Cuiabá
4/11 – Salvador
11/11 – Natal
18/11 – São Luis
2/12 – Curitiba
Rede Brasil Atual, com informações da CUT - 25/7/2016
