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Sem acordo, greve na USP irá a julgamento

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Tentativa de entendimento no Tribunal Regional do Trabalho não deu certo; paralisação dura dois meses
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São Paulo – Em nova reunião no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), na terça 12, não houve acordo entre a Universidade de São Paulo e o Sintusp, que representa os trabalhadores da instituição. Com isso, a greve na USP, que já dura dois meses, deverá ir a julgamento.

"A reunião tinha como único objetivo a definição do procedimento de retorno dos trabalhadores e compensação dos dias parados, uma vez que as partes não tinham conseguido acordar quanto ao aumento salarial e demais cláusulas sociais", informou o TRT. Segundo o tribunal, a USP propôs retorno imediato, desistência da ação de dissídio coletivo e pagamento de 50% dos dias parados a título de antecipação salarial. As demais seriam compensadas.

Na quinta 7, a universidade pedia retorno imediato, compensação e desconto das horas paradas. Já o Sintusp, que denuncia corte de ponto de alguns funcionários, reivindicava itens como reajuste salarial de 12,34% e contratações.


Rede Brasil Atual - 13/7/2016
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