A atualização do Protocolo do Gestor – que estabelece as medidas a serem observadas com o objetivo de promover a prevenção, o controle e a mitigação dos riscos de transmissão da covid-19 nos locais de trabalho – abriu margem para que algumas chefias entendam que não precisem ser tomadas as medidas de prevenção de saúde – fechamento para higienização da unidade com casos da doença e aplicação de quarentena para os empregados.
O Sindicato vem apurando que a maioria dos gestores têm adotado o bom senso e aplicado o protocolo de forma a preservar a vida e a saúde dos trabalhadores: indicam os trabalhadores que se encontram no turno de rodízio para a testagem do PCR. E só depois do resultado, os que não tiverem confirmação de covid-19 podem retornar à unidade bancária, após a higienização do local.
Contudo, algumas chefias pensam estar interpretando à risca o que está escrito no protocolo, mas estão deixando agências abertas, sem higienização e nem testagem da equipe, mesmo quando há casos suspeitos de contaminação ou confirmação o que vai contra qualquer protocolo razoável de saúde e contra o bom senso.
Conduta do Superintendente de Rede São Paulo Sul aumenta os riscos
Este problema tem ocorrido com frequência nas unidades subordinadas à Superintendência São Paulo Sul onde, desde o começo da pandemia, as condutas do Superintendente de Rede estão tendo de ser constantemente readequadas após seguidas cobranças do Sindicato.
Naquela região já houve denúncia sobre pessoas que aguardavam atendimento do lado de fora terem sido realocadas com colocação de cadeiras, como arquibancadas na agência, a fim de esconder as filas. Uma unidade bancária chegou a ser comparada a uma arquibancada de estádio de futebol por um empregado, tamanho o número de cadeiras e a lotação do local. Outra denúncia recorrente na região tem sido a cobrança de metas abusivas. Denuncias de suspeitas de Covid19 ignoradas pela gestão e protocolos não adotados.
Lembrando que a direção da Caixa assinou um protocolo com o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Federal e a Contraf-CUT se comprometendo a obedecer o que está escrito no protocolo: quarentena de 14 dias afastamento de trabalhadores terceirizados e inclusão de trabalhadores do grupo de risco, incluindo obesos, no Projeto Remoto.
Notifique o Sindicato!
Por isso, os empregados devem notificar o Sindicato (veja abaixo os contatos) ssim que houver um caso confirmado ou suspeito de covid-19. Desta forma, as entidades representativas irão cobrar para que o protocolo seja aplicado com bom senso, de forma a preservar a saúde dos trabalhadores e da população.
“Nos locais onde os empregados notificaram o Sindicato, o protocolo tem sido adotado corretamente. E nas outras superintendências de rede, quando os gestores usam do bom senso, o protocolo funciona bem. Mas, infelizmente, muitas vezes os empregados demoram para nos acionar, ou não nos comunicam”, enfatiza Vivian Sá, dirigente sindical e empregada da Caixa.
“E algumas chefias tentam adotar o protocolo à risca do que está escrito, sem utilizar o bom senso e sem se preocuparem em preservar a vida dos trabalhadores e da população, mantendo abertas até mesmo agências com casos suspeitos de contaminação, como vem ocorrendo nas agências subordinadas à Superintendência São Paulo Sul”, denuncia Vivian.
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