
Em assembleia remota, encerrada às 22h desta quinta-feira, 30 de julho, os bancários de São Paulo, Osasco e região, sócios e não sócios do Sindicato, elegeram os delegados que os representarão na 27ª Conferência Estadual dos Bancários, na qual serão eleitos os delegados para a 27ª Conferência Nacional dos Bancários. A delegação para a 27ª Conferência Estadual dos Bancários foi eleita com 96,55% dos votos.
Antes de ser iniciada a votação, que ocorreu de forma exclusivamente remota, foi realizada uma plenária, de forma híbrida, com participação remota e presencial, no Auditório Azul da sede do Sindicato, na qual foram apresentados os informes pertinentes à pauta da assembleia e os bancários interessados puderam exercer o seu direito a voz.

Conferências estadual e nacional
Em 2024, o Sindicato fechou um acordo que renovou a CCT da categoria por dois anos (2024 a 2026), portanto, este ano não haverá Campanha. Mesmo assim, a categoria realiza suas conferências estadual e nacional, onde serão discutidos os temas apresentados na Consulta Nacional aos bancários, realizada de maio a julho, e estratégias de luta para os próximos meses.
A 27ª Conferência Estadual dos Bancários ocorrerá no dia 16 de agosto, e a 27ª Conferência Nacional dos Bancários nos dias 22, 23 e 24 de agosto.
“Ainda que neste ano não negociaremos com os bancos as cláusulas econômicas e a nossa CCT como um todo, já que conquistamos um acordo válido por dois anos em 2024, que nos assegura a reposição da inflação (INPC) mais aumento real de 0,6% sobre salários e demais verbas, a ser pago a partir de setembro, as conferências estadual e nacional são de extrema importância para debatermos e fortalecermos nossa atuação em diversas questões pertinentes a luta em defesa dos direitos, empregos, melhores condições de trabalho e valorização da categoria bancária”, diz a presidenta do Sindicato e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro.
“Teremos a oportunidade de debater, trocar experiências e alinhar estratégias para enfrentarmos desafios como o impacto da tecnologia, em especial da inteligência artificial, nas relações de trabalho; fazer com que os ganhos de produtividade advindos das novas tecnologias beneficiem também os bancários; a redução da jornada, sem reduzir salários; enfrentamento ao adoecimento da categoria; promoção da diversidade e igualdade de oportunidades no setor financeiro; a defesa do emprego bancário; da democracia; e a luta por justiça tributária; entre muitos outros”, conclui a presidenta do Sindicato.
