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Chapéu
Organização

Oficina de Formação da UNI Juventude Brasil debate trabalho precarizado e redução da jornada

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Dirigentes do Sindicato posam para foto com a bandeira da entidade na IX Oficina de Formação da UNI Juventude Brasil

Dirigentes sindicais de todo o país reuniram-se nesta quarta-feira 30, na Praia Grande, em São Paulo, para a IX Oficina de Formação da UNI Juventude Brasil, para debater temas do mundo do trabalho que mais afetam os jovens no país.

Um dos temas da mesa foi a redução da jornada de trabalho, em que se discutiu os ganhos na qualidade de vida e na produtividade do trabalhador. Outro tema importante foi o suposto “empreendedorismo” e sua relação com a precarização dos direitos, discutido na mesa “O patrão de si mesmo ou mais um explorado?”.

Ao final do dia, os participantes realizaram uma roda final de debates, onde discutiram as principais bandeiras do movimento, intitulada “Raízes do amanhã: o que queremos construir?”.

A UNI Juventude é grupo intersetorial da UNI Global Union, sindicato global que reúne trabalhadores de mais de 150 países em todos os continentes. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região é uma das entidades filiadas à UNI.

Dirigente do Sindicato eleito

O Sindicato dos Bancários de São Paulo foi representado por uma delegação de dirigentes de vários bancos: Karen Souza (secretária de Cultura da entidade e bancária do Bradesco), Matheus Pinho (membro do comitê executivo da UNI Juventude e bancário do Bradesco), Mércia Oliveira (delegada da UNI Américas Juventude e bancária do Itaú), Suzana Córdoba (bancária do Santander), Kátia Miranda (Desenvolve SP), Diego Carvalho (BB) e Andrey Hidalgo (Itaú).  

O diretor do Sindicato e delegado da UNI Juventude, Matheus Pinho, foi eleito na IX Oficina de Formação da UNI Juventude Brasil como Secretário de Atas.

Matheus Pinho, dirigente do Sindicato e membro do Comitê Executivo da UNI Américas Juventude foi eleito na Oficina como secretário de Atas<br>

Matheus destaca que as discussões da Oficina são importantes para organizar a luta dos jovens trabalhadores brasileiros e seus principais desafios em um mercado de trabalho afetado pela reforma trabalhista de 2017. “Os jovens hoje entram em um mercado de trabalho tomado pela falsa ideia do empreendedorismo, em que se vende uma ilusão de liberdade, mas na verdade o que se tem são ocupações sem direitos. E precisamos discutir formas de organização e luta contra a precarização dos empregos”, destaca.

“Outra discussão importantíssima para os jovens é a redução da jornada de trabalho, que se torna ainda mais plausível com as novas tecnologias. Nós, bancários, já levamos à mesa com os bancos a reivindicação pela jornada de 4 dias. Isso não apenas geraria mais empregos, como resultaria em melhoria na produtividade do trabalhador e em sua qualidade de vida”, acrescenta o dirigente.

Também participaram do evento os vereadores Ananias Andrade (PT), de São Bernardo do Campo, e Paolla Miguel (PT), de Campinas, reforçando a luta pela redução da jornada de trabalho e o apoio às pautas trabalhistas.

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